A Polícia Civil divulgou a foto do homem que foi preso sete anos depois de cometer quatro estupros, ao ser identificado graças ao aperfeiçoamento tecnológico dos métodos de investigação no Espírito Santo, que começam a mostrar resultados que antes somente se via em séries da televisão americana.
Antes, os peritos estavam lotados dentro da Polícia Civil, mas o Governo do Estado criou a Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), com novos investimentos em equipamentos e capacitação e, nova motivação, que já demonstra resultados.
Por meio do Laboratório de DNA Forense, a Polícia Científica obteve resultados no Banco Estadual de Perfis Genéticos que auxiliaram a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) a elucidar quatro crimes de estupro ocorridos em 2017.
O suspeito foi detido na manhã da última quinta-feira (04), em Guarapari, por equipes da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (DIV-Deam), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT).
Os crimes ocorreram entre maio e setembro de 2017, nos bairros Feu Rosa, Cidade Continental, Serra Dourada I, Vila Nova de Colares, no município de Serra, e foram cometidos pelo mesmo criminoso: Josué André Bragança Nascimento, de 39 anos.
O homem foi preso em Guarapari. Sua identificação somente foi possível porque ele cometeu outros crimes – roubo qualificado e latrocínio tentado – e passou pelo sistema prisional, o que permitiu a coleta de material genético, que foi comparado pela Polícia Científica com o material coletado de suas vítimas.
A Polícia não tem dúvidas de que Josué achava que não seria mais alcançado, mas, agora, com essas provas técnicas, considera que ele será condenado por seus crimes, pois não há chances de erros, segundo os profissionais da segurança.
A Polícia Civil conseguiu uma decisão judicial que permitiu que se divulgasse a foto de Josué para que ele possa ser identificado por outras eventuais vítimas.
Segundo a polícia, Josué usava sempre o mesmo “modus operandi”. Arrombava janelas ou portas de madrugada, surpreendia as vítimas dormindo, cometia o estupro com uma lanterna presa na cabeça para dificultar a visualização de seu rosto. (Da Redação com Ascom SESP)
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