
Os sete homens que foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Espírito Santo, no dia 7 de dezembro de 2021, na Operação Sobis – quatro em São Paulo e três numa casa em Interlagos, Vila Velha, com 500kg de pasta base de cocaína prontos para serem enviados para o Exterior -, agora passam a cumprir pena de prisão preventiva num presídio do Estado, por decreto do juízo da 2ª Vara da Justiça Federal.
Os sete mandados de prisão dos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que age a partir dos presídios paulistas, foram cumpridos na manhã desta sexta-feira (14) por agentes federais na 2ª fase da Operação Morgan, que apura a atuação da quadrilha que pretendia inserir em casos de navios no Porto de Vitória 890kg de cocaína apreendidos pela Polícia Federal nos dias 7 e 8 de dezembro.
A primeira apreensão foi fruto da Operação Sobis, que teve diligências no Espírito Santoque estourou o local onde a droga estava sendo preparada No Espírito Santo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Vila Velha e Guarapari, que resultaram na apreensão de quantidade expressiva de drogas e na prisão em flagrante de três pessoas. A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão nos municípios de Araraquara e Guarujá, em São Paulo.
Como fruto das informações colhidas no dia 7, a Polícia Federal deflagrou, no dia 8, a Operação Morgan, nome de uma lancha usada pelos criminosos para transportar a droga até os navios fundeados no porto de Vitória, e apreendeu mais 390kg da droga numa lancha na Praia do Ribeiro e descobriu que a organização tinha uma casa no Morro do Moreno, de onde atuava para ter acesso à baía de Vitória.
O grupo era comandado por um estrangeiro, identificado como o espanhol Joaquin Francisco Gimenez, preso na última terça-feira (11), pela Polícia Civil de São Paulo, no Porto de Santos, onde, supostamente, preparava-se para realizar operação semelhante à que estava sendo coordenada no Espírito Santo.
Os sete detidos, antes provisórios, e agora sob prisão preventiva, são oriundos da Baixada Santista e, ao que tudo indica, fazem parte da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. Eles eram responsáveis pela logística da operação de tráfico transnacional de drogas. Recebiam, armazenavam e preparavam a cocaína para sua colocação nas embarcações e também negociavam a aquisição das lanchas e demais equipamentos necessários para a operação ilícita.
Agora já são oito criminosos presos e as investigações continuam buscando identificar, especialmente, os financiadores do esquema ilegal, bem como outros bens e ativos ligados aos envolvidos visando assegurar a completa descapitalização financeira da organização criminosa. (Da Redação com informações da Polícia Federal no ES).
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