A história de um lavrador, Fredolino Kempin, 43 anos, pai de duas crianças pequenas, que morreu após ser picado por uma cobra venenosa enquanto trabalhava na própria lavoura, localizada no distrito de Galo, em Domingos Martins, na Região Serrana do Estado chamou a atenção dos capixabas esta semana. Ele faleceu no último domingo, 9.
De acordo com a sobrinha Angelica Laura Kempin, o ataque da jararaca feriu a parte superior da batata da perna, pouco acima da botina utilizada pelo tio. A brutalidade foi tamanha, que chegou a rasgar a calça. “A cobra estava dentro de um buraco de tatu, irritada com o barulho da roçadeira, e ele não viu”, contou.
“Imediatamente, ele pegou a enxada, matou a cobra e foi levado para o hospital. No pronto-socorro, ele tomou seis ampolas de soro antiofídico e fez todo o protocolo, mas continuou com muita dor.”⠀
Fredolino chegou a precisar amputar a perna direita. Após a cirurgia, acordou bem, mas cerca de uma hora depois sofreu duas paradas cardíacas e faleceu.
Recentemente, o empresário do ramo de loterias e também pecuarista, Janildo Rocha, o Quarenta, foi alertado por um vizinho, no córrego São Paulo, de que há uma ‘pico de jaca’ enorme rondando as proximidades da sua casa. A pico de jaca, também conhecida como surucucu e bico de jaca, por causa da sua pele parecida com a casa da fruta, é outra cobra muito venenosa e que pode matar um ser humano.
Existem cerca de 400 espécies de cobras no Brasil, sendo 63 delas consideradas peçonhentas, ou seja, que produzem uma substância tóxica utilizada para caça ou defesa. Isso não quer dizer que as cobras brasileiras mais venenosas sejam as mais perigosas, pois nem sempre são elas as responsáveis pelos maiores números de acidentes por ano.
A coral-verdadeira é a cobra mais venenosa do Brasil. No entanto, seu comportamento calmo e cores vibrantes faz com que os acidentes provocados por ela sejam muito baixos, representando apenas 0,1% dos casos no país. (Da Redação com A Gazeta e site maioresemelhores.com)
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