Ele agitou o mercado político nas últimas semanas. Primeiro, ao defenestrar o pessoal que comandava o PSD no Estado dando uma de Putin e invadindo a legenda com o consentimento de Gilberto Kassab, dono, ops!, presidente nacional do partido.
Depois, ainda alimentou o noticiário dando a entender que estava a fim de ser Presidente da República – que ele acalenta isso desde que comandava o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufes, quem viveu a política capixaba nos últimos 45 anos garante que sim – e, no final, fez de Kassab o seu “joão” e deu-lhe um drible de Garrincha, como, a rigor, sabe fazer bem.
Paulo Hartung é de todo mundo e não é de ninguém. Colocou um time dentro do PSD, mas ele mesmo não se filiou. E seu fiel escudeiro Lelo Coimbra também não. Fez que foi e não foi na hora de se definir como terceira via nas eleições presidenciais.
O negócio de Paulo Hartung, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-senador e ex-governador do Espírito Santo, é outro.
Ganhando salário de seis dígitos, preside a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação sustentada por dezenas de empresas do setor da indústria de madeira.
Agora, Paulo Hartung foi empossado (nesta segunda, dia 4) como membro do Conselho Superior de Economia Criativa – CONEC da FIESP, a Federação das Indústrias de São Paulo, durante a cerimônia de abertura dos trabalhos do grupo.
Esse conselho tem como função propor políticas públicas para o desenvolvimento de cultura, tecnologia e criatividade. O evento (foto) contou com a presença de Josué Gomes da Silva, novo presidente da FIESP, e do apresentador Luciano Huck, o novo presidente do CONEC.
PH não quer ser presidente e nem ministro de coisa nenhuma. Quer mandar neles. Ou seja, quer imperar sobre o poder político. Ave, Paulo.
Comente este post