O homem preso neste domingo, 12, no Rio de Janeiro pela Polícia Federal (PF) apontado como recrutador do Hezbollah — grupo libanês extremista apoiado pelo Irã, considerado terrorista por vários países, como Estados Unidos, França e Alemanha — é músico e estava no Rio. Ele foi identificado como Michael Messias. A Justiça decretou a prisão temporária dele por 30 dias.
Em depoimento, Michael confirmou, segundo investigadores, que esteve duas vezes no Líbano. Disse que as viagens foram pagas pelo sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid, procurado pela Interpol e principal alvo da investigação da ameaça terrorista pela PF.
Mas Michael alegou no interrogatório que foi procurado pelo Mohamad para fazer apresentações de pagode no Líbano e negou tanto ter envolvimento com o Hezbollah quanto ter recebido proposta para colaborar com o terrorismo. A PF não acredita nesta versão.
Os investigadores estão atrás agora também dos chamados “intermediários recrutadores”: pessoas supostamente contratadas no Brasil por Mohamad para ir atrás de brasileiros interessados em aceitar dinheiro para integrar células do Hezbollah nas áreas de logística e inteligência para a prática de atentados.
Um libanês naturalizado brasileiro, que também está em Beirute e é procurado pela Interpol, encabeçaria junto com Mohamad todo este esquema de aliciamento para o Hezbollah, segundo as investigações da PF. (Da Redação com g1 Mundo)
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