Empresário do ramo metalmecânico, 63 anos (faz 64 em maio), ex-integrante da chapa de Carlinhos Lyrio em 2020 como vice-prefeito, Cássio Borges Caldeira, ou simplesmente Cássio Caldeira, é mais um na disputa dos votos dos 75 mil eleitores de São Mateus, que tem a terceira maior população do interior do Estado – atrás de Cachoeiro e Linhares.
Sem querer dizer que é, mas já dizendo, Cássio Caldeira prefere um discurso politicamente correto para dizer que na prróxima semana apresentará o grupo político que está formando no PP, “em condições de apresentar chapa completa para as eleições municipais majoritárias e proporcionais.
E já chega com alguma experiência, com o aval da direção estadual do PP. Na próxima terça-feira (2) as coisas se definem. “Modéstia à parte, já falei com a direção estadual do partido que estamos formando um grupo político muito forte em São Mateus. Para mim, é o melhor. Estamos formando o grupo e vamos discutir nomes depois”, dissimula Cássio, cheio de vontade de mergulhar de novo na experiência que já vem tendo há pelo menos 10 anos.
Cássio entrou no PP pelas mãos de Marcus Vicente, ex-presidente do partido (hoje sob comandao do deputado federal Josias da Vitória), que está no secretariado do governador Renato Casagrande desde o início de 2019. Em 2010, no primeiro mandato do atual governador, já estava militando, filiado ao PSB. Depois, as coisas mudaram um pouco.
Em 2016, no PSDB, ensaiou uma candidatura, mas acabou preterido em favor de Daniel Santana. “Ofereçam a vice, mas eu não quis”, disse. Já no PP, Cássio participou do projeto político que tentava derrotar o prefeito Daniel Santana, entrandoi como vice na chapa de Carlinhos Lyrio, então no Podemos. Chegaram perto. Daniel se elegeu com apenas 1592 votos de vantagem, mesmo com a máquina na mão.
Agora, Cássio Caldeira vai enfrentar também seu ex-companheiro de chapa e já ensaia o discurso e sua posição política: “Os números do Espírito Santo mostram a liderança do governador Renato Casagrande. Aprendi muito com ele na política e ele tem atendido às expectrativas em bom nível. Quanto ao atual prefeito, eu sempre evitei criticar porque ele foi eleito com voto popular, mas São Mateus precisa de gestão. É um município grande, com potencial extraordinário, mas com baixa qualidade de vida para sua população”.
Caldeira disse que fica preocupado com o presente e o futuro do município: “Temos grandes projetos que não avançam mais poruqe a gestão não acompanha e o cidadão não tem qualidade de vida. São Mateus já foi a locomotiva do Noerte e precisa de um gestor para colocar essa locomotiva de novo nos trilhos. Literalmente. Eu acompanho esses projetos da Petrocity e, por questão de compliance, o CEO da empresa não pode falar, mas eu sei a velocidade com que isso está andando. São Mateus não pode mais ficar nas mãos de quem não sabe de gestão”.
Nascido em Vitória, Cássio está há 30 anos no ramo da metalmecânica na região e representa a RedePetro no Norte do Espírito Santo. Foi diretor do Sindfer e da Findes no Norte e também presidiu a Associação Empresarial de São Mateus. É empresário, mas tem sangue político correndo na veia. Cássio é filho do falecido Marinho Delmaestro, um popular ex-vereador de Vitória. Seus casal de filhos já está formado: a filha é dentista e o filho é engenheiro mecânico.
Além de chapa majoritária, Cássio garante que o PP tem chapa completa para vereador, inclusive com boas candidatas mulheres. São Mateus tem 11 vereadores na Câmara e, portanto, os partidos ou federações podem lançar 12 nomes para a disputa.
As eleições para vereador não permitem coligações, ou seja, o partido tem que fechar a chapa com nomes próprios e buscar o desempenho para conquistar vagas. Nas majoritárias, no caso, eleição de prefeito, pode fazer coligações. (Da Redação)
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