O que vinha sendo tratado apenas como especulação, começa a se materializar: a eventual candidatura do empresário Amadeu Boroto à Prefeitura de São Mateus, depois de dois polêmicos mandatos de Daniel da Açai, que passou oito anos envolvo em denúncias de compra de votos, chegou a ser afastado do cargo, foi preso pela Polícia Federal sob acusação de corrupção, mas, a duras penas, vai concluindo seu segundo mandato.
Amadeu Boroto vai se filiar no próximo sábado ao MDB, e não apenas isso, mas assumirá a presidência do partido em São Mateus pelas mãos do vice-governador Ricardo Ferraço, que em outubro do não passado assumiu o comando do partido no Estado. No convite, o anúncio de filiação e pré-candidaturas. O evento será no Cerimonial Arca de Noé, às 9h30.
“Por enquanto, é só filiação”, resumiu Amadeu Boroto, 67 anos completados no último dia 9 de janeiro. O empresário, que tem apenas o ensino fundamental completo, mas é considerado um dos mais bem sucedidos empreendedores do município onde nasceu, foi prefeito por dois mandatos consecutivos, eleito em 2008 e reeleito em 2012, ambos no PSB, do qual se desfiliou em 2017.
Mediante o comentário de que o mercado político se agitou com sua movimentação e o considera o candidato desejado por grande parte do eleitorado, principalmente diante do atraso que São Mateus enfrenta durante a gestão de Daniel da Açaí, o ex-prefeito, que também foi suplente de deputado federal de Renato Casagrande de 2003 a 2006, fez um comentário enigmático: “Quem sabe posso me animar… “
Há vários nomes de pré-candidatos anunciados, como a professora Zenilza Pauli, do PT; do radialista Carlinhos Lyrio (Republicanos), apoiado por Daniel da Açaí, de quem perdeu a eleição de 2020; do também radialista Ferreira Júnior (SD); e do presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Fundão (PP).
O empresário Marcus Batista, conhecido como Marcus Cozivip, filiado ao Podemos, vinha sendo especulado como o nome a ser apoiado por Ricardo Ferraço para disputar as eleições. Mas, com a filiação e ascensão de Amadeu Boroto ao comando do MDB, as pedras do tabuleiro voltam a se misturar. (Da Redação)
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