O Espírito Santo apresentou um crescimento de 1,3% no volume de serviços, em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro, mas acumula perda de 7% em relação a fevereiro do ano passado, um mês antes do início da pandemia da Covid-19. A informação é da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda segundo a pesquisa, o setor teve aumento de 1,2% nas receitas em fevereiro, na comparação com janeiro, mas acumula perda de 7,2% na comparação com fevereiro de 2020, no Espírito Santo. A maior retração observada no Estado pela PMS ficou com o setor de serviços prestados às famílias, que teve retração de 35,1% em relação a fevereiro do ano passado. Em seguida vem os serviços profissionais, administrativos e complementares, com retração de 10,6%.

Brasil – 18 das 27 Unidades da Federação tiveram expansão no volume de serviços em fevereiro de 2021, ante o mês imediatamente anterior. As expansões mais relevantes vieram do São Paulo (4,3%), Minas Gerais (3,5%), Mato Grosso (14,8%) e Santa Catarina (3,9%). Já o Distrito Federal (-5,1%) teve a principal retração.
Frente a fevereiro de 2020, 17 das 27 Unidades da Federação tiveram taxas negativas. As principais influências negativas vieram do Rio de Janeiro (-5,3%), Bahia (-14,0%), Paraná (-7,1%) e Distrito Federal (-11,0%). Os resultados positivos mais relevantes vieram de Minas Gerais (6,2%), Santa Catarina (9,9%), Amazonas (10,7%) e Mato Grosso (6,3%).
No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, houve quedas em 18 das 27 Unidades da Federação. Os principais impactos negativos vieram de São Paulo (-2,9%), Rio de Janeiro (-5,3%), Paraná (-8,0%), Bahia (-13,0%) e Rio Grande do Sul (-8,0%). Já as contribuições positivas mais relevantes vieram de Minas Gerais (4,0%) e Santa Catarina (7,5%).
Período | Variação (%) | |
Volume | Receita Nominal | |
Fevereiro 21 / Janeiro 21* | 3,7 | 2,8 |
Fevereiro 21 / Fevereiro 20 | -2,0 | -1,6 |
Acumulado Janeiro-Fevereiro | -3,5 | -3,4 |
Acumulado nos últimos 12 meses | -8,6 | -8,2 |
*série com ajuste sazonal |
Na média nacional o volume de
serviços cresce 3,7% em fevereiro
Em fevereiro de 2021, o volume de serviços no Brasil avançou 3,7% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, alcançando a nona taxa positiva seguida. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com fevereiro de 2020, o setor recuou 2,0%, a décima segunda taxa negativa seguida. O acumulado nos últimos doze meses (-8,6%) manteve a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 (1,0%) e apontou o resultado negativo mais intenso da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.
Com a alta de 3,7% de janeiro para fevereiro de 2021, sua nona taxa positiva seguida, o setor de serviços acumula um ganho de 24,0% em nove meses e supera, pela primeira vez, o nível pré-pandemia, ficando 0,9% acima do patamar de fevereiro de 2020.
O avanço foi acompanhado pelas cinco atividades investigadas, com destaque para a atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), que acumulou ganho de 8,7% no ano, superando em 2,8% o nível de fevereiro de 2020. Os serviços profissionais, administrativos e complementares (3,3%) e os serviços prestados às famílias (8,8%) encurtaram o distanciamento frente ao período pré-pandemia, com -2,0% e -23,7%, respetivamente. Outros serviços (4,7%) e informação e comunicação (0,1%) se encontram 1,0% e 2,6% acima do nível de fevereiro de 2020.
A média móvel trimestral foi a 1,4% no trimestre encerrado em fevereiro de 2021 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2020.
Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, três das cinco atividades mostraram resultados positivos neste mês, com destaque para o avanço dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,6%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,0%), seguidos pelos serviços prestados às famílias (0,8%). Já as taxas negativas do mês foram as de outros serviços (-0,2%) e informação e comunicação (-0,1%).
Em fevereiro de 2021, o volume do setor de serviços recuou 2,0% frente a fevereiro de 2020, a décima segunda taxa negativa seguida deste indicador, mas a queda menos intensa desde março de 2020 (-2,8%). Houve retração em três das cinco atividades e crescimento em 38,0% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, os serviços prestados às famílias (-28,1%) exerceram a influência negativa mais importante, pressionados, em grande medida, pela queda nas receitas das empresas dos ramos de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico. Os demais recuos vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,2%) e dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,5%).
O recuo nos serviços profissionais, administrativos e complementares deveu-se, principalmente, às empresas de agências de viagens; administração de programas de fidelidade; soluções de pagamentos eletrônicos; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; locação de automóveis; consultoria em gestão empresarial; e limpeza de edifícios.
Nos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, o recuo é explicado pela queda de receita das empresas de transporte aéreo, rodoviário coletivo e metroferroviário (todos de passageiros); estacionamento de veículos; concessionárias de rodovias; e transporte marítimo de longo curso.
As contribuições positivas no mês vieram de informação e comunicação (2,7%) e de outros serviços (1,2%). O avanço em informação e comunicação foi impulsionado, sobretudo, pelas empresas dos ramos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.
Já o crescimento em outros serviços foi impulsionado por materiais plásticos; corretoras de títulos e valores imobiliários; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; atividades de apoio à produção florestal; e administração de fundos por contrato ou comissão.
No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, houve retração de 3,5%, com taxas negativas para quatro das cinco atividades e crescimento em 38,6% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, os serviços prestados às famílias (-28,1%) exerceram a influência negativa mais importante, pressionados, em grande medida, pela queda nas receitas das empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e atividades de condicionamento físico.
Outras pressões negativas importantes vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,0%), de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,2%) e de outros serviços (-0,9%).
O recuo em serviços profissionais, administrativos e complementares se deve às empresas de agências de viagens; administração de programas de fidelidade; soluções de pagamentos eletrônicos; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; limpeza de edifícios; locação de automóveis; e atividades de vigilância e segurança privada.
O recuo em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio é explicado pela redução na receita das empresas de transporte aéreo, rodoviário coletivo e metroferroviário (todos de passageiros); estacionamento de veículos; e concessionárias de rodovias.
Com menor impacto no índice geral, os outros serviços (-0,9%) tiveram perdas de receita nos segmentos de coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; de atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde; e de reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos.
A única contribuição positiva veio do ramo de informação e comunicação (2,1%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas dos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; de desenvolvimento e licenciamento de softwares; de outras atividades de telecomunicações; e de suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação. (Da Redação com Agência IBGE)
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