O arroz é um dos grãos mais vendidos do mundo e, no Brasil, junto com o feijão, é a base de carboidratos de 90% das famílias.
Para a safra 2023/24, é estimada expansão na produção de arroz, mas o preço não deverá cair.
Em janeiro do ano passado a saca de arroz de 50 kg, vendida pelos produtores, custava cerca de R$ 92 e fechou o ano comercializada a R$ 126.
Para Felippe Serigati, pesquisador da FGV Agro, o cenário atual já era previsto, pois a última safra foi menor, mesmo que o arroz tenha registrado quedas no final de 2022. A estiagem que castigou o Rio Grande do Sul, Estado que possui 80% da produção nacional, fez com que muitas fazendas não conseguissem render o esperado pelo mercado.
O pesquisador também afirmou que há a expectativa dos valores diminuírem, mas nada parecido com o que era praticado antes do aumento.
Mesmo que o arroz esteja mais caro, não há risco de desabastecimento do produto no país, já que existe a possibilidade do alimento ser importado de diversos locais.
Perdendo apenas para o milho, o arroz é o segundo cereal mais cultivado no mundo. Historicamente, a plantação do arroz desempenha um papel importante ao redor do globo.
Isso não apenas do ponto de vista econômico (já que movimenta o comércio nacional e internacional em diferentes países), mas também do ponto de vista social. Afinal, o arroz possui alto valor energético e bom potencial para combater a fome.
Rico em carboidratos e fonte de fibras e proteínas, o arroz é consumido em todos os continentes e alimenta mais de 3 bilhões de pessoas todos os dias. Ele serve, portanto, como uma poderosa ferramenta no combate à desnutrição.
Anualmente, cerca de 10 milhões de toneladas do grão são produzidas no Brasil. A maior parte (cerca de 90%, de acordo com dados da Conab) é destinada ao consumo interno e o restante à exportação direta ou indireta.
Segundo a Conab, as exportações brasileiras de arroz atingiram 1,8 milhão de toneladas em 2023. Esse número representa uma redução de 14,7% em relação ao mesmo período de 2022.
Para a safra 2023/24, é esperada uma recuperação das exportações de arroz, com crescimento de 11,1%, para 2 milhões de toneladas. (Da Redação com CNN Brasil e Aegro)
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