O cemitério municipal de Barra de São Francisco, inaugurado no início da década de 70, após o ‘desmonte’ de outro que ficava no centro da cidade e deu lugar ao atual Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho (HDAMF), está no fim da vida útil. As últimas estimativas apontam que o local tem menos de 200 vagas e o prefeito Enivaldo dos Anjos, até anunciou o local onde o município irá construir o novo cemitério.
Mas, o cemitério atual continuará vivo para milhares de pessoas que têm ali enterrados os seus entes queridos. As visitas acontecem quase que diariamente e, no Dia de Finados, o local é enfeitado pelas flores, velas e outras homenagens aos mortos.
Pois este poderá ser o novo foco do cemitério, seguindo uma tendência que vem crescendo no mundo e ainda é tímida no Brasil: O turismo cemiterial.
No local estão enterrados vários personagens importantes da sociedade francisquense, como o ex-prefeito Edson Henrique Pereira, o Edinho, e muitos outros homens e mulheres que construíram a história do município.
Turismo cemiterial no Brasil
Em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro já existem alguns projetos em execução de visita aos cemitérios públicos para conhecimento da arquitetura e arte local.
No Rio, o cemitério mais famoso é o São João Batista. Ele é mais conhecido como Cemitério das Estrelas e, como o apelido sugere, as pessoas o procuram principalmente para visitar túmulos de pessoas famosas. Lá estão enterrados Carmem Miranda, Cazuza, Tom Jobim, Luis Carlos Prestes, Cândido Portinari, Santos Dumont, Carlos Drummond Andrade, Chacrinha e Oscar Niemeyer.
Em Minas vale visitar alguns túmulos em Ouro Preto, no Museu dos Inconfidentes, têm uma energia latente, muito forte. Lá estão enterrados vários soldados que lutaram pela independência do Brasil durante a Inconfidência Mineira. Em São Del Rei está o túmulo de Tancredo Neves.
Em São Paulo, investindo no conceito dos cemitérios como lugares que guardam, em suas lápides e mausoléus, registros históricos e arquitetônicos preciosos, uma empresa de turismo de São Vicente tem, entre seus roteiros de passeio pela região, um tour pelos cemitérios santistas. É o que o gestor de projetos da agência, Renato Marchesini, chama de “pacote tumular”.
A proposta é bastante diferente dos outros roteiros oferecidos ao público, já que a empresa investe mais em passeios de ecoturismo. “Tumular” foi a palavra escolhida por Marchesini para vender o pacote, porque, segundo ele, o termo abrange mais do que somente turismo em cemitérios. (Da Redação com g1 Santos e site anomade.com)
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