Em entrevista ao jornalista Edu Kopernic, no episódio 72 do podcast EdCast, veiculado na TV Ambiental, em canal do Youtube e diversas plataformas de streams, o presidente da Petrocity Group, José Roberto Barbosa da Silva, fez uma ampla explanação sobre os empreendimentos na área de logística assertiva, disse que serão gerados 10 mil empregos diretos em São Mateus e nas ferrovias e que o primeiro dormente da Estrada de Ferro Juscelino Kubustscheck, ligando o Centro Portuário à região produtora de grãos do cerrado brasileiro, será assentado no final de 2026.
José Roberto explicou as origens do maior projeto de infraestrutura em curso no País, que inclui centro portuário, 2.100 km de ferrovias, navegação de cabotagem e dez unidades de transbordo com potencial para se tornarem em portos secos no Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás.
O CEO detalhou cada etapa do projeto, que começou em 2013 com a participação de um dos herdeiros da família saudita, contou as razões da saída dos árabes do projeto e aprofundou informações sobre o atual momento dos projetos, que deixaram de estar voltados para o setor de petróleo e foram reorganizado para cargas em geral.
De acordo com José Roberto, três das quatro ferrovias da Petrocity Group já estão com o contrato de autorização com o Governo Federal desde o final de 2021. Os valores chegam a R$ 23 bilhões e os prazos já começaram a correr.
“Perguntam quando vamos começar. Já começamos. Já investimentos muito em estudos e projetos. Antes, o Brasil funcionava assim: quando o governo imaginava uma ferrovia, tomava o risco de engenharia e gastava milhões em projetos e estudos ambientais, viabilidade econômica. Se o estudo de viabilidade mostrava que não era viável, o recurso público já estava investido”, disse José Roberto.
Ele acrescentou que “se desse certo, lá na frente entregava tudo ao setor privado, que não tinha risco nenhum”. E citou as mudanças: “Com o novo marco ferroviário, todo o risco é do setor privado, sem nenhum recurso público. Já estamos com a Odebrecht Engenharia contratada para a construção. Eu tenho 10 anos para entregar as ferrovias prontas. Se não estiver, os projetos e as áreas adquiridas, vai tudo isso para o Governo Federal, todo o patrimônio. É muito diferente entre o passado e o presente”.
Barbosa garantiu que o Centro Portuário de São Mateus será entregue nos próximos cinco anos, quando também o primeiro dormente das ferrovias será assentado, dentro do cronograma.
Veja a entrevista completa no link abaixo: https://youtu.be/FlntZ7CMQvU
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