As concessões ferroviárias iniciaram em 2015 um processo de renovação antecipada de seus contratos, que venciam a partir de 2026, alegando que seria a melhor maneira de retomar investimentos no setor que vinham minguando. Diferentes governos entendiam que também seria uma forma de tentar melhorar a regulação setorial para uma maior concorrência, o que os contratos originais tornavam difícil.
As renovações deslancharam a partir de 2019, com os projetos da Rumo Malha Paulista, da Vale e da MRS Logística, todos concluídos no governo de Jair Bolsonaro, sob a tutela do então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo. Anúncios de bilhões em investimentos eram feitos e também de garantia de maior competição com contratos mais modernos.
Mas, já no final do governo passado, os primeiros sinais de problemas apareceram. As empresas que renovaram se uniram para pedir mudanças em seus contratos, o que era terminantemente proibido pelas regras da renovação, alegando que projetos defasados pela demora da renovação impediriam a execução dentro dos prazos. Clientes do setor seguiram reclamando da falta de competição e de atendimento para o transporte de suas mercadorias, mesmo nas concessões renovadas.
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