Uma multidão esperou horas em fila para ver a rara e rápida floração de uma gigante e fedorenta Sumatram Titan arum, também conhecida como flor cadáver, no Jardim Botânico da Universidade de Varsóvia, na Polônia, no domingo, 13, e na segunda-feira, 14.
A flor, que emite um cheiro semelhante ao de carne em decomposição para atrair insetos polinizadores que são carnívoros, já começou a decair na segunda-feira.
No Brasil, a flor gigante é cultivada dentro de uma estufa especial no Instituto de Arte Contemporânea Inhotim, que fica na cidade de Brumadinho, nas Minas Gerais. A planta costuma florescer uma vez por década e chega a viver 40 anos. É justamente no seu desabrochar, que dura cerca de três dias, que a flor atinge seu tamanho máximo. A primeira florescência da flor de Inhotim aconteceu em dezembro de 2010 e, de lá para cá já houve outras duas florações. São as únicas registradas na América Latina.
Em Varsóvisa, quem optou por ir até o Jardim Botânico pessoalmente pode passar rapidamente pela planta e tirar uma foto.
Também conhecida como Amorphophallus titanum, a planta tem a maior florescência sem galho do mundo, que pode chegar a três metros de altura. Suas florações são raras e imprevisíveis e pode levar anos entre uma e outra.
A planta só cresce na natureza nas florestas úmidas de Sumatra, mas está em risco de extinção lá por causa do desflorestamento. O cultivo em jardins botânicos, onde são uma grande atração para visitantes, tem ajudado em sua preservação.
Sua primeira floração conhecida fora de Sumatra foi em 1889, no Jardim Botânico Real de Londres, em Kew. (Da Redação com G1 Mundo)
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