Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos, oficializa apoio a Fábio de Sá e Silva; atualmente, não há representantes do país na comissão interamericana
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, declarou que a candidatura de Fábio de Sá e Silva à CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) é “especialmente relevante” para a defesa da democracia nas Américas. Atualmente, a CIDH tem 7 comissários com mandatos de 4 anos, permitida uma reeleição, e não conta com brasileiros entre seus integrantes.
“Esse ano, essa candidatura se torna especialmente relevante, uma vez que nós estamos num momento importante de defesa da democracia na região. O professor Fábio de Sá e Silva tem uma carreira brilhante nos serviços prestados aos direitos humanos”, declarou Macaé Evaristo. O apoio formal ao nome brasileiro foi feito na 2ª feira (6.mai.2025), durante cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
O candidato brasileiro possui trajetória nas áreas de direitos humanos, justiça, segurança pública e cidadania. Sá e Silva atuou no Ministério da Justiça, no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e desenvolve atividades acadêmicas como professor na Universidade de Oklahoma e pesquisador associado da Faculdade de Direito de Harvard, nos Estados Unidos.
A CIDH, órgão vinculado à OEA (Organização dos Estados Americanos), trabalha na promoção e defesa dos direitos humanos nas Américas, com foco em grupos historicamente discriminados. Segundo o MDH (Ministério dos Direitos Humanos), desde 1959, a Comissão tem papel central no avanço da implementação de padrões de direitos humanos no continente.
A escolha dos novos comissários será entre 25 e 27 de junho, durante a Assembleia Geral da OEA em Antígua e Barbuda, no Caribe. Serão eleitos 3 novos integrantes para substituir os comissários Carlos Bernal Pulido (Colômbia), Roberta Clarke (Barbados) e José Luis Caballero Ochoa (México), que encerram seus mandatos.
Os novos mandatos para a Comissão serão de 2026 a 2029. Além dos 3 comissários em fim de mandato, integram a CIDH: Andrea Pochak (Argentina), Gloria Monique de Mees (Suriname), Arif Bulkan (Guiana) e Edgar Stuardo (Guatemala).
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