Salientando que os ocupantes dos altos cargos hoje não viveram o ambiente golpista dos anos 60 e 70, o presidente Lula pediu aos senadores, em encontro na última terça-feira (5), ajuda no sentido de permitir que seja virada a página na história do País e de suas Forças Armadas.
Para o Presidente, os militares hoje no comando das Forças Armadas eram crianças à época do golpe de 64 e querem virar a página. “O mundo da política deveria fazer o mesmo e ajudá-los”, disse o Presidente, segundo o jornalista Valdo Cruz, comentarista de política e de economia na Globo News.
Na avaliação feita pelo presidente aos parlamentares no Palácio da Alvorada, o mundo da política segue tendo uma posição crítica aos militares, dizendo que eles sempre querem dar um golpe, o que acaba gerando uma posição refratária das Forças Armadas, colocando-as na defensiva.
Lula disse que é hora de dar uma oportunidade a essa nova geração para mostrar que estão em outro momento. E que o que aconteceu no governo Bolsonaro foi uma velha guarda flertando com o golpe, mas que a geração mais nova não embarcou nesta aventura.
A avaliação foi feita em uma rodada de conversas informais, quando um senador trouxe ao debate a posição de militares que se envolveram no planejamento de uma trama golpista durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
Antes que a conversa seguisse, Lula sugeriu uma mudança de tom com os militares. O presidente perguntou aos senadores se todos sabiam que o atual comandante do Exército, Tomás Paiva, só tinha 4 anos de idade quando foi dado o golpe em 1964. Na verdade, ele tinha menos, 3 anos, porque nasceu em 20 de setembro de 1960.
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