Weber Andrade
Se em janeiro, as chuvas que caíram em Barra de São Francisco ficaram muito aquém do esperado e da média histórica para o mês – 173 mm – o mês de fevereiro trouxe chuva com abundância para o município, pelo menos na área do rio Itaúnas, principal curso d’água na região sul do município e responsável pela oferta de água para consumo humano na Sede. O rio é o manancial onde é feita a captação de água pela Cesan.
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De acordo com as medições feita pelo produtor Carlos Rubens da Silva, o Carlim da Dengue, em janeiro, choveu na região do Itaúnas, 31 mm, 5,5 vezes menos do que o normal (173 mm). A média anual de chuvas é de 1.110 mm, segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaiciais (Inpe).
Já em fevereiro, as chuvas começaram a cair no dia 5 e choveu até o dia 8. Depois houve um intervalo de mais de uma semana e, no dia 17 elas voltaram com força, persistindo até este sábado, 20. Até ontem, foram 325 mm de chuva na cabeceira do rio.
Chuvas em fevereiro 2021
5 – 35 mm
6 – 62 mm
7 – 15 mm
8 – 51 mm
17 – 50 mm
18 – 40 mm
19 – 22 mm
20 – 50 mm
Fonte: Carlim da Dengue
Mas quem pensa que acabou, está enganado. De acordo com as previsões do site Climatempo, uma frente fria que avança para o Sudeste entre a quinta e a sexta-feira, 24 e 25 de fevereiro, provoca mais chuva na região. Além da chuva, essa frente fria provoca também diminuição da temperatura.
Nas próximas quinta e sexta-feira a frente fria avança rapidamente e volta a provocar chuva volumosa no Espírito Santo e na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Nos últimos dias essas regiões já acumularam volumes significativos de chuva, e com a chegada deste sistema, há um grande risco para alagamentos, transbordamento de rios e córregos e deslizamentos de terra, segundo o Climatempo.
Os volumes mais elevados de chuva são previstos para as áreas de divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo e norte do Rio De Janeiro. O acumulado de chuva é significativo também no noroeste e oeste mineiro.
Temperatura
Acompanhando a frente fria, um sistema de alta pressão (massa de ar frio), avança também para o Sudeste. Essa massa de ar frio não é forte, mas tem potencial para provocar diminuição da temperatura no Sudeste do Brasil em relação aos últimos dias.
A previsão é de diminuição da temperatura máxima entre os dias 23, terça-feira, um dia antes da chegada da frente fria, e a quinta-feira, dia 25, já após a passagem da frente fria e a chegada do ar frio ao Sudeste.
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