As chuvas que caíram em Barra de São Francisco e região noroeste neste início de março, não chegaram a ameaçar de transbordamento o leito dos rios que cortam a sede do município. Mas, hoje, 10, o rio São Francisco alcançou o mais alto nível desde o início do ano: 1,64 metros, nas réguas da ponte da avenida Jones dos Santos neves, na Rua Mineira. (Veja fotos dos rios nesta quarta-feira, no final do texto)
No dia 8 do mês passado, o caudal do rio São Francisco chegou a atingir um metro mas no dia seguinte, já tinha baixado 20 cm, aliviando o risco de inundação nos bairro Vila Gonçalves e Irmãos Fernandes.
Na noite de ontem, 9, para hoje, 10, choveu 52 mm na Sede do município, seguindo medição feita na Estação de Tratamento de Água (ETA) da Cesan, porém, na cabeceira do rio Itaúnas, a chuva foi mais branda, segundo o produtor rural Carlos Rubens da Silva, Carlim da Dengue.
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Como as chuvas que caem na cabeceira do Itaúnas atingem também a cabeceira do rio São Franicsco – ambos nascem próximos um do outro, perto de Santa Luzia, em Mantenópolis – as águas que chegaram hoje aos dois rios não provocaram nenhuma preocupação com enchente.
Para o prefeito Enivaldo dos Anjos (PSD), as medidas tomadas logo nos primeiros dias de sua gestão, como o desassoreamento e abertura dos rios, com retiradas de toneladas de entulho, foram fundamentais para que a população ribeirinha não sofresse danos e esse trabalho tem sido importante para evitar o transbordamento dos rios nos bairros ribeirinhos como o Campo Novo, Loteamento Carabina, Irmãos Fernandes (Rua Mineira) e Vila Gonçalves.
Dos Anjos observou ainda que, a Barragem Everaldo Bianquini, no Itaúnas, obra reivindicada por ele, enquanto deputado estadual, tem servido como uma proteção importante contra as enchentes na sede, já que ela ajuda a controlar o volume de água que chega até a cidade.
Para Carlim da Dengue, a barragem construída nas proximidades do distrito de Cachoeirinha de Itaúnas, também tem colaborado em muito para evitar enchentes na sede do município. “Se não fosse a barragem, certamente a enchente seria certa”, disse. (Weber Andrade)
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