A história da banda Mamonas Assassinas – que fez sucesso meteórico nos anos 90 – virou filme. A revista eletrônica Fantástico da TV Globo conversou com os atores para entender como, 27 anos depois da morte trágica dos cinco integrantes, o grupo sobrevive na memória de tanta gente. Seja pelo jeito excêntrico, pela música ou até mesmo por um carro que alguém vê já lembra deles.
Dinho, Bento, Samuel, Júlio e Sérgio, gravaram um único álbum e venderam mais de 3 milhões de cópias. Se apresentavam fantasiados, misturavam ritmos e chegaram fazendo o que ninguém fazia.
Os Mamonas amavam Guarulhos, e é por isso que a reportagem foi gravada em um teatro na cidade, com os quatro atores do filme inspirado na história dos Mamonas Assassinas: Ruy Brisac, que interpreta o Dinho, Renner Freitas, que interpreta Sérgio Reoli, Robson Lima, que interpreta Júlio Rasec e Beto Hinoto, interpretando Bento Hinoto.
“Eu consumi mais vídeos, histórias da família, do meu pai, dos meus tios, que são irmãos dele”, diz Beto.
Os integrantes da banda morreram dia 2 de março de 1996, depois que o jatinho deles bateu na Serra da Cantareira, em São Paulo.
“Não tinham preguiça de trabalhar assim, essa é a história que a gente conta no filme assim, porque é isso, união de forças”, diz Rhener.
E a Brasília amarela também é retratada no filme. Na cena, era uma Brasília qualquer, mas a que estava no shopping em Guarulhos era da banda.
“É original aí que fica mais emocionante, até conter as lágrimas. Tinha na época 10 anos”, diz Girardi.
Apesar de estar funcionando, Ney – responsável por levar de lá para cá a Brasília, transporta o carro no guincho.
“A gente foi num show e o pessoal queria roubar o guincho. Aí eu falei, ó, pode levar, mas mas deixa Brasília”, conta Ney.
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