O Espírito Santo começou o ano de 2024 com registro de aumento de 0,41% na geração de empregos formais. Em janeiro, o Estado admitiu 43.899 novos trabalhadores e demitiu 40.283, restando o saldo positivo de 3.616 vagas.
Os setores de serviços, construção e indústria responderam pelas novas vagas. O comércio, por sua vez, foi o único setor que teve queda na geração de empregos no Estado.
Em Barra de São Francisco, o ano começou com nova queda na geração de empregos formais nos setores de serviços e comércio. A indústria e a construção civil evitaram que houvesse queda na geração de empregos formais.
Brasil
O Brasil fechou janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos.
O estoque total de trabalhadores celetistas apresentou crescimento de 0,39% em relação ao de dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta sexta, 15, em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o resultado de janeiro representa o dobro dos empregos gerados no mesmo mês em 2023, quando foram criados 90.177 postos de trabalhos.
“É um patamar importante de largada na economia desse ano. Vamos olhar fevereiro, mas creio que fevereiro também virá com números importantes; tenho certeza que será um bom ano para a economia e para os empregos e salários”, acentuou.
Saldos positivos
Em janeiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas acusaram saldos positivos. O destaque ficou para o setor de serviços com 80.587 postos de trabalho; em seguida, aparece a indústria geral, com 67.029 postos, principalmente na indústria de transformação: 65.763 postos. Na sequência, surgem a construção (49.091 postos) e a agropecuária (21.900). O comércio registrou saldo negativo de 38.212 empregos.
“Todo janeiro, em todos os anos, o comércio tem uma queda, uma transição. Outubro, novembro e dezembro são meses bons para o comércio e janeiro, às vezes fevereiro, tem uma queda. Esse é o comportamento do setor da economia”, observou o ministro.
Ele destacou, ainda, o resultado da Indústria que, a seu ver,, aponta para a reestruturação do parque industrial brasileiro, especialmente no cenário de transição da matriz energética.
“É a oportunidade de o Brasil se reinserir globalmente nesse debate de matriz energética, vide o anúncio de investimentos de setor automotivo. Todas as empresas anunciando investimentos importantes e significativos”, ressaltou. “Esperamos que, de fato, a indústria aproveite essa janela de oportunidades e venha a crescer”, complementou.
Salários
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em janeiro também subiram, ficando em R$ 2.118,32. Na comparação com dezembro, houve um aumento real de R$ 69,23 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 3,38%. (Da Redação com Agência Brasil e Caeged/MTE)
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