Em 2022, cerca de 7,9 mil dos 19.818 domicílios registrados em Barra de São Francisco, não estavam conectados à rede de coleta de esgoto, segundo dados do Censo do IBGE divulgados nesta sexta-feira, 23, o que representa 39,83% do total.
O Censo apontou ainda que 88,54% da população tem acesso a abastecimento de água pela rede geral da Cesan e 79,1% tem acesso à coleta domiciliar de lixo.
São considerados descarte adequado o esgoto que vai para as redes públicas de coleta (geral ou pluvial) ou para fossas sépticas ou com filtro, ainda que depois de passar por esses equipamentos não sejam destinados para essas redes.
As outras formas – uso de fossa rudimentar ou buraco, descarte direto em rios ou no mar, por exemplo, são consideradas inadequadas pelo Plano Nacional de Saneamento Básico.
NO ES
Em todo o Espírito Santo, segundo o levantamento, 982.384 moradores não têm acesso ao esgoto. A cidade que tem o maior número de moradores sem acesso ao esgoto é Cariacica, com 69.482 habitantes sem acesso, seguido por São Mateus (57.266), Serra (48.159), Vila Velha (47.480) e Guarapari (45.586).
Em comparação à população total da cidade, Santa Leopoldina é a cidade em que 88,91% dos habitantes não têm acesso ao esgoto, seguida de Itapemirim (77,53%), Vargem Alta (77,08%), Conceição da Barra (73,81%) e Domingos Martins (70,67%).
Abastecimento de água adequado
A falta de um abastecimento adequado de água atingia 6,2 milhões de brasileiros em 2022. No estado, 533.594 moradores vivem nessa situação.
A cidade com maior número de moradores sem abastecimento de água adequado é São Mateus, com 30.781 habitantes, seguida por Santa Maria de Jetibá (28.714), Domingos Martins (22.137), Linhares (19.180) e Afonso Cláudio (13.754).
Em comparação a população total da cidade, Santa Leopoldina lidera mais uma vez o ranking, com 73,45% da população sem acesso a água tratada. Logo depois, aparece a cidade de Santa Maria de Jetibá (68,99%), Vila Valério (65,76%), Brejetuba (64,68%) e Águia Branca (64,31%).
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