O presidente da Petrocity Ferrovias, José Roberto Barbosa da Silva, afirmou, em entrevista que foi ao ar na tarde desta quarta-feira (2), na Jovem Pan News, de Vitória, que as duas ferrovias que passarão por Barra de São Francisco, “estão absolutamente dentro do cronograma previsto no contrato com o Governo Federal”.
Durante uma hora, Barbosa falou ao jornalista Edu Kopernic sobre logística, Infraestrutura e desenvolvimento e não ficou apenas nos empreendimentos em curso pelo Grupo Petrocity, especialmente porto e ferrovias, mas também sobre outros projetos em curso no Espírito Santo.
PORTOS SECOS
Um tema que o entrevistado fez questão de enfatizar foi que, ao longo de 2,1 mil quilômetros de suas ferrovias existirão 11 UTACs (Unidades de Transbordo e Armazenamento Cargas) dando origem a 11 portos secos que impulsionarão a economia dessas cidades. No Espírito Santo, serão duas: em São Matsus e Barra de São Francisco.
“Vale salientar que as ferrovias terão 80 metros de área de domínio e junto aos trilhos teremos gasoduto e infovia. Ou seja, em cada UTAC teremos pontos de entrega de gás para gerar energia e de transmissão de dados em alta velocidade. Em cada cidade, empreendedores locais poderão fazer a distribuição de gás e de Internet de alta velocidade, promovendo o desenvolvimento econômico e social’, disse.
Dentro do que a própria legislação prevê, José Roberto não tem dificuldades de imaginar também que as estradas de ferro tenham transporte de passageiros e que em cada UTAC haja uma estação de embarque e desembarque. “Por que não?”, indaga.
Para o executivo da Petrocity, o Espírito Santo é estratégico para o desenvolvimento brasileiro e disse que “no futuro vai faltar portos no Estado, mesmo com a ple a operação dos terminais de uso privativo da Petrocity, em São Mateus, e da Imetame, em Aracruz, e do Porto Central, em Presidente Kennedy.
“O Porto Central tem grande potencial para petróleo e gás e para a instalação de uma refinaria. As principais cargas estão no Norte, além do que vamos trazer do Planalto Central pelo Corredor Centro-Sudeste. O Governo está fazendo um bom trabalho da parte dele. Por tudo o que tem de potencial e do que tem feito, se fosse um País, o Espírito Santo seria um País independente e muito bem desenvolvido ”, disse.
José Roberto disse que, dos 105 pedidos de autorização dentro do novo marco ferroviário, 30 contratos foram assinados e 10 estão andamento, garantindo que o da Petrocity é o mais adiantado. “Nosso processo de licenciamento ambiental para concessão da Licença Provisória já tem mais de 6 mil laudas”, adiantou.
A entrevista completa, em vídeo, estará disponível no site Folha Vitória neste domingo (6). (Da Redação)
Infovia junto a trilhos da Petrocity Ferrovias para “cidades inteligentes” já tem projeto executivo
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