
O imbróglio da outrora pujante Viação Itapemirim parece não ter fim. Em processo de recuperação judicial, a empresa, que não pertence mais ao espólio de seu fundador Camilo Cola, falecido aos 97 anos em 29 de maio do ano passado, sob nova direção, criou uma companhia aérea e, com apenas R$ 360 mil de capital social, conseguiu autorização da Anac para voar, “adquiriu” oito aviões e começou a operar, comercialmente, no dia 29 de junho do ano passado.
Voou um voo da galinha. Em 17 de dezembro, a Ita Transportes Aéreos anunciou a suspensão de seus voos e deixou os passageiros na mão na véspera de Natal. O problema se alastrou sem solução e no último dia 7 de janeiro a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu a autorização da companhia para operar no transporte aéreo.
Neste domingo (6), o site Congresso em Foco, de Brasília, confirmou com a assessoria de imprensa da empresa e noticiou que a Itapemirim Transportes Aéreos deve se despedir na próxima semana de mais três aeronaves. Os aviões PS-SPJ, PS-MGF e PS-TCS seguiram ontem do Aeroporto Internacional de Guarulhos para São José dos Campos, onde passam por manutenção antes de voarem para Blytheville, no Arkansas, onde ficarão armazenados por tempo indeterminado. Com isso, já são cinco dos oito aviões de sua frota que a Itapemirim enviou de volta aos Estados Unidos. As três aeronaves pertencem à UMB Bank.
Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o propósito do traslado alegado pela Itapemirim para a solicitação da Autorização Especial de Voo (AEV) seria enviar as aeronaves para manutenção e armazenamento em solo americano. De acordo com a agência, não há menção de data de retorno dos aviões ao Brasil. (Da Redação com informações do Congresso em Foco)
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