“Viver é ver Vitória”. Esse slogan, ainda hoje lembrado por muita gente, foi criado na década de 70 pelo jornalista e artista Marien Calixte, e nunca foi mais atual. A cidade provinciana da metade do Século passado se modernizou e hoje é reconhecida como um dos melhores lugares do Brasil para se viver.
Na semana passada, a cidade comemorou 472 anos desde que, em 8 de setembro de 1551, os portugueses venceram acirrada batalha contra os índios goitacazes e, entusiasmados pela vitória, passaram a chamar o local de Ilha de Vitória. Hoje, com amor, é comum os capixabas dizerem “Vitorinha, sua linda”, ao postarem imagens da cidade nas redes sociais.
Com a renda per capita de R$ 3.736, Vitória é a terceira capital brasileira no ranking do indicador. A capital capixaba fica atrás apenas de Florianópolis, cujo a renda média é de R$ 4.215, e de Porto Alegre, com renda de R$ 3.775. Fica à frente de grandes capitais, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e até a famosa Curitiba.
No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, Vitória é a segunda melhor capital do País, pouco atrás de Florianópolis (SC), e a quarta melhor cidade do Brasil em geral, com 0,845 (quanto mais perto de 1, melhor), atrás de São Caetano do Sul (SP) – 0,862; Águas de São Pedro (SP) – 0,854; Florianópolis (SC) – 0,847; e junto com Balneário Camboriú (SC) – 0,845.
Mas isso tem história e é importante conhece-la. O Rei de Portugal, Dom João III, dividiu as terras do Brasil em capitanias hereditárias, cabendo a capitania do Espírito Santo ao fidalgo Vasco Fernandes Coutinho, que tomou posse em 23 de maio de 1535, instalando-se no sopé do morro da Penha, em Vila Velha.
Explorando a região, os portugueses buscaram um local mais seguro para se guardarem dos ataques dos índios e de estrangeiros (holandeses e franceses). Foi assim que ocorreu o evento de 8 de setembro de 1551.

CAPIXABAS
Em meio ao pequeno núcleo urbano, de feição nitidamente colonial, havia “capixabas” – roças, na língua dos índios – expressão que acabou servindo para denominar os habitantes da ilha e, posteriormente, todos os espírito-santenses. Os índios chamavam a Ilha de Vitória de Guananira ou “Ilha do Mel”, pela beleza de sua geografia e amenidade do clima com a baía de águas tranquilas e manguezal repleto de moluscos, peixes, pássaros e muita vida.
A data de emancipação política do município é 24 de fevereiro de 1823, quando um Decreto-Lei Imperial concedeu Fórum de Cidade a Vitória.
No século XX, em função da ocupação dos morros, que refletem as luzes das casas nas águas da baía, Vitória passou a ser chamada de “Cidade Presépio do Brasil” e, depois, “Delícia de Ilha”.
O compositor Pedro Caetano, conhecido nacionalmente, compôs uma canção que virou hino emocional da cidade e começa dizendo que Vitória é cidade sol, de céu sempre azul. Daí, outra denominação dada à cidade: “Vitória Cidade Sol”.
A partir de meados do século XX, a cidade se transformou em função das mudanças econômicas ocorridas no Estado. A ocupação urbana se estendeu por grande parte da ilha e avançou, definitivamente, em direção à porção continental do município.
A grande importância de um destino é conhecer a sua história para entender seu futuro.
A Ilha de Vitória é formada por um arquipélago composto por 33 ilhas e por uma porção continental, totalizando 93,38 km², município de terceira menor área no Estado – atrás apenas de Bom Jesus do Norte e Piúma. As paisagens da cidade encantam a quem chega, quer seja de avião, navio ou pela via terrestre. Sete pontes interligam a Ilha de Vitória ao continente.
Vamos conhecer os segmentos do Turismo e viajar por essa bela ilha:

TURISMO NÁUTICO
Na pesca oceânica, Vitória é considerada a capital do marlin azul por deter recordes mundiais dessa espécie, o que estimula a realização de importantes competições. O ambiente marítimo natural favorece o desenvolvimento de esportes, como windsurf, kitesurf e canoa havaiana.
No entorno da Ilha de Vitória, existem estruturas para embarque e desembarque de embarcações. É o caso dos píeres de Iemanjá, na praia de Camburi, e o da Ilha das Caieiras. Há também a marina do Iate Clube, na Praia do Canto.
ESPAÇO BALEIA JUBARTE
Um espaço para conhecimento e contemplação da natureza que apenas duas cidades brasileiras possuem: e uma delas é Vitória. O Espaço Baleia Jubarte oferece conhecimentos sobre vários cetáceos (mamíferos como baleias, botos e golfinhos, que vivem exclusivamente no meio aquático), em especial sobre as baleias jubarte que, no Brasil, encontram-se, principalmente, na costa do Espírito Santo e da Bahia em seu período reprodutivo.
Ossadas, réplicas de animais, materiais biológicos e painéis explicativos compõem o acervo do espaço, que é fruto de uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura (Semc) e de Meio Ambiente (Semmam) de Vitória e o Instituto Baleia Jubarte. Entre junho e novembro, período de observação das baleias jubarte, o espaço é utilizado como apoio aos embarques turísticos, também com palestras de conscientização sobre a preservação do meio ambiente.
Onde fica
Praça do Papa, Enseada do Suá, Vitória
Funcionamento: terça a domingo, das 9 às 17h
Telefone: (27)3022-6691 / (27)98825-0440

SEGMENTO HISTÓRICO, CULTURAL E LAZER
Vitória foi fundada oficialmente no dia 8 de setembro de 1551. A cidade manteve seu traçado colonial até o início do século XX, quando foram produzidas mudanças urbanas e o perfil do território foi alterado por grandes aterros e obras viárias. Surgiu, então, o lado “moderno” da capital capixaba – Praia do Canto, Mata da Praia, Praça dos Namorados, Praça da Ciência…
Apesar dessas grandes transformações a área central conservou um grande acervo cultural, com patrimônios datados dos séculos XVI ao XX, por meios dos quais a memória da sociedade capixaba encontra grande parte de sua história.
Dos 51 pontos turísticos e culturais que integram a área, sete são monitorados pelo VISITAR, no qual turistas e moradores contam com o atendimento de profissionais capacitados de quarta a domingo, inclusive feriados, das 13 às 17 horas para apresentar gratuitamente aspectos históricos, arquitetônicos e culturais de cada espaço.
Monumentos monitoriados pelo PROJETO VISITAR:
Catedral Metropolitana
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Convento São Francisco
Igreja de São Gonçalo
Theatro Carlos Gomes
Capela de Santa Luzia
MUSEUS E SUAS HISTÓRIAS
M.A.E.S
MUCANE
Solar Monjardim

PRAIAS E SEUS ENCANTOS
As praias fazem a alegria dos banhistas na capital.
Quiosques para comercialização de comida típica, bebida e um deck de madeira com mesinhas para a população, visitantes e turistas possam aproveitar a delícia de ilha, também podem ser encontrados ao longo do calçadão. Além de cuidar da limpeza das áreas, a Prefeitura fornece serviço de guarda-vidas.
Vamos conhecer…
Camburi
Curva da Jurema
Guarderia
Ilha do Boi – Grande
Ilha do Boi – Direita
Hawaizinho I
lha do Frade – Direita
Ilha do Frade – Castanheiras
Ilha do Frade – Vita
Ilha do Frade – Barragem I
Ilha do Frade – Araras
Ilha do Frade – Tartarugas
Ilha do Frade – Barcos
Praia do Sacre Couer
Praia do Meio

AS DESLUMBRANTES ILHAS DE VITÓRIA
Ilha da Pólvora
Ilha de Vitória
Ilha Dr. Américo de Oliveira
Pedra do Ovo
Ilha das Pombas
Ilha do Urubu
Ilha das Tendas
Ilha das Cobras
Ilha Maria Catoré 1
Pedra da Baleia
Ilha dos Práticos
Ilha dos Itaitis
Ilha dos Igarapés
Ilha Galheta de Dentro
Ilha Galheta de Fora
Ilha das Andorinhas
Ilha Rasa
Ilha do Fato
Ilha do Pato
Ilha dos Índios
Ilha do Socó
Ilha do Chrisógono
Ilha da Fumaça
Ilha da Pedra Branca
Ilha do Mero
Ilha de Santa Maria
Ilha de Monte Belo
Ilha do Boi
Ilha do Papagaio
Ilha do Sururu
Ilha do Príncipe
Ilha do Bode
Ilha do Rebelo
Ilha das Caieiras

SEGMENTO TURISMO RELIGIOSO
Catedral Metropolitana
Igreja de São Gonçalo
Convento de São Francisco
Capela Nossa Senhora das Neves
Santuário-Basílica de Sto. Antônio
Capela de Santa Luzia
Convento Nossa Sra. do Carmo
Igreja N. Sra. do Rosário dos Pretos
Comente este post