Um ataque a tiros deixou três pessoas mortas e outras 16 feridas, em Jerusalém, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo horário local — madrugada, em Brasília. De acordo com a polícia de Israel, os responsáveis pelo ataque foram mortos.
“Os terroristas chegaram ao local de carro pela manhã, armados com um rifle e uma pistola”, disse a polícia. “Os terroristas começaram a atirar contra civis antes de serem mortos no local.”
De acordo com a polícia, uma mulher de 24 anos morreu no local após ser baleada. Um outro homem chegou a ser resgatado com vida, mas morreu no hospital. Informações sobre a terceira vítima que morreu ainda não foram divulgadas.
Entre os feridos, três foram socorridos em estado grave e encaminhados ao hospital. Serviços de emergência foram acionados para dar suporte às vítimas.
Segundo a polícia, dois homens armados abriram fogo contra pessoas que aguardavam por ônibus em uma rodovia que liga Jerusalém a Tel Aviv.
“Dois terroristas que chegaram ao local num veículo e dispararam contra civis em um ponto de ônibus, sendo neutralizados pelas forças de segurança e por um civil que estava nas proximidades”, disse a polícia.
Segundo a polícia de Israel, os atiradores vieram de Jerusalém Oriental e foram parados por soldados de folga.
Em 2022, a explosão de uma bomba no mesmo ponto de ônibus provocou a morte de um adolescente de 16 anos e deixou outras 18 pessoas feridas.
Ainda não há informações sobre a motivação do ataque.
A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém condenou o ataque. Já o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está em Tel Aviv, afirmou que o tiroteio é um lembrete “da ameaça do terrorismo que Israel e os israelenses enfrentam todos os dias”.
Casos anteriores
Esta não foi a primeira vez que Jerusalém foi alvo de um ataque a tiros neste ano. Em janeiro, um ataque terrorista deixou 7 mortos e 10 feridos em uma sinagoga. Um dia depois, outro ataque feriu duas pessoas perto do centro histórico da cidade.
À época, nem o Hamas nem a Jihad Islâmica Palestina reivindicaram a autoria do ataque. Além disso, os casos marcaram uma escalada de violência entre israelenses e palestinos. (Da Redação com g1 Mundo)
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