O prefeito de Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos, publicou em sua página no Instagram, por volta das 13h deste domingo, 12, um print da temperatura batendo nos 38ºC. No entanto, a sensação de calor para quem estava no perímetro urbano pode ter ultrapassado muito os 40ºC.
Mas acha que fez muito calor, pode ir se preparando porque a Climatempo prevê máxima de 39ºC nesta segunda-feira, 13, para o município, enquanto a meteorologia do Incaper crava 40ºC na Região Noroeste e até 42ºC na Região Sul do Espírito Santo.
As altas temperaturas devem durar toda a semana e só começam a baixar no próximo final de semana.
Brasil
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou para 13 Estados e Distrito Federal os alertas de perigo por conta das altas temperaturas registradas no Brasil. A previsão é de que a onda de calor dure ao menos até sexta-feira, 17.
Os alertas se concentram nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, mas também alcançam Estados do Norte e do Sul do país. Nestes locais, há a previsão de termômetros ao menos 5°C acima da média histórica para o mês de novembro.
Alerta de grande perigo: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do SUl, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo
Alerta de perigo: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins
O Inmet explica que os alertas de perigo exigem atenção sobre condições meteorológicas e riscos que possam ser inevitáveis. Já os alertas de grande perigo se referem a situações em que estão previstos fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional, com riscos para a integridade física.
A previsão é de que várias cidades registrem recordes históricos de calor nesta semana.
A meteorologista Andrea Ramos, do Inmet, explica que esta é uma tendência mundial, já identificada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
“A Organização Meteorologia Mundial já identificou que estamos vivenciando quatro meses com temperaturas acima da média e uma tendência de terminarmos o ano como o mais quente já registrado desde o início das medições”, informou Andrea.
Além do calor, há a baixa umidade. Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define que índices abaixo de 12% são considerados emergenciais.
“Essa massa de ar que está atuando em boa parte do país é quente e seca. A gente está registrando umidades abaixo de 20% e, em alguns pontos, até abaixo de 15%”, afirmou a meteorologista. (Da Redação com Climatempo e Incaper)
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