
Expulso de campo, demitido pela Desportiva Ferroviária e agora suspenso preventivamente por 30 dias pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Espírito Santo (TJD-ES), Eduardo Xible Salles Ramos, o treinador de futebol Rafael Soriano, considerado um dos jovens profissionais emergentes do futebol brasileiro, está colhendo frutos amargos de seu destempero no intervalo da partida entre Nova Venécia e Desportiva, vencido pelo time da casa por 3 a 1, no estádio Zenor Pedrosa Rocha, no último domingo (10).
Pela medida preventiva já dá para perceber o tamanho do problema que Rafael Soriano arranjou para si ao dar uma cabeçada no rosto da auxiliar Marcielly Netto, do quadro da CBF. Se condenado, Soriano será punido, no mínimo, com 180 dias de suspensão, além de poder responder na Justiça Comum por lesões corporais, uma vez que a profissional de arbitragem registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar por agressão física.
A pior punição, porém, poderá ser a mancha em sua carreira. O gesto de Rafael Soriano gerou repercussão nacional, ocupando a primeira página dos principais sites noticiosos do País e foi destaque no encerramento do Fantástico, programa noturno de domingo na Rede Globo. Até o governador Renato Casagrande divulgou nota nas redes sociais em solidariedade a Marcielly.
O pedido de suspensão preventiva foi feito ao presidente do TJD-ES pelo Procurador Geral de Justiça Desportiva e o presidente do Tribunal considerou dispensável a apresentação de súmula e relatório da arbitragem, uma vez que as imagens – o jogo foi transmitido ao vivo pela TVE-ES – foram consideradas suficientes. (Da Redação)
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