As chuvas que estão caindo desde o início da semana em Barra de São Francisco e região, podem causar transbordamento dos rios que cortam a sede do município de Barra de São Francisco. Na madrugada de hoje, 10, o rio São Francisco chegou a sair da calha na altura das ruas João Batista Celestino com Adriano Schimidt, na Rua Mineira. (Veja galeria de fotos no final do texto).
Veja vídeo enviado ontem (9) pelo leitor Júnior Borém
A régua ao lado da ponte da avenida Jones dos Santos Neves, chegou a medir 2,20 metros, ponto de inundação do rio, mas, por volta das 6h da manhã a água já tinha abaixado para menos de 2 metros.
A previsão para esta quinta-feira ainda é de muita chuva no Espírito Santos, nos vales do Rio Doce e do Jequitinhonha em Minas Gerais e no sul da Bahia.
Uma área de baixa pressão que está sobre o oceano, na altura do litoral do Rio de Janeiro, e a presença de um cavado nos níveis médios da atmosfera favorecem um canal de umidade entre o norte de Minas, norte do Espírito Santo e sul e oeste da Bahia.
Estas regiões ficam em alerta para chuvas intensas e volumosas até a noite de quinta-feira de hoje, 10. Há condições para acumulados entre 100 e 150 mm nestas áreas, podendo chegar ou até mesmo passar dos 200 mm em alguns pontos.
Ao longo do final de semana as condições para chuvas intensas diminuem.
O Climatempo alerta para o risco de enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra.
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Vale ressaltar que o trabalho feito pela Prefeitura de Barra de São Francisco logo no início do ano, por determinação do prefeito Enivaldo dos Anjos (PSD) permitiu que as águas corressem sem embargos na área dos rios que cortam a sede do município.
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Ações
Desde a manhã de terça-feira, 7, a Defesa Civil e equipes de outras secretarias municipais estão fazendo a avaliação de danos e desobstrução das estradas vicinais.
Até ontem, havia registro de queda de encosta no Córrego Sapucaia e queda de barreira no bairro Nova Barra (Vaquejada). Uma represa também estava ameaçando se romper no córrego do Engenho. Por causa do grande volume de água, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (Semmas) e do Instituto Estadual de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF) estiveram no local avaliando as condições da represa e se a mesma oferece riscos aos moradores das proximidades. (Da Redação com Secom/PMBSF)
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