O crime bárbaro chocou a comunidade da cidade do Sul do Espírito Santo, geralmente muito tranquila e sem ocorrências policiais relevantes. No final da tarde desta segunda-feira (2), policiais da 6ª Delegacia Regional de Alegre localizaram o corpo do taxista Jamiro Almiro da Silva, 77 anos, o “Jamir do Táxi”, numa vala ao final de uma ribanceira no interior de Muqui, a cerca de 50 quilômetros de onde “Jamir do Táxi” saiu numa corrida e não mais foi visto com vida.
Jamiro era aposentado, mas continuava trabalhando, ofício que exercia há cerca de 50 anos na praça de Alegre, cidade universitária a 195 quilômetros de Vitória, na microrregião do Caparaó.
O motorista estava desaparecido desde o último dia 27, quando saiu para um atendimento. Um homem de 25 anos foi detido em cumprimento de mandado de prisão temporária um dia após o crime. Foi ele quem, ao lado da mulher, um bebê e duas crianças pequenas, entrou no carro em Alegre e se encaminhou com Jamiro com direção a Cachoeiro de Itapemirim.
O segundo suspeito, irmão do detido, está foragido e ainda não foi localizado. A Polícia Civil está em seu encalço, pois um boné e uma peça de roupa de Jamiro foram encontrados na casa onde ele morava em cima de uma borracharia, em Muqui.

A localização do corpo foi possível após o cruzamento de dados da investigação conduzida pela equipe da 6ª Delegacia Regional de Alegre. O corpo foi encontrado em uma vala em uma ribanceira no município de Muqui, em uma área de difícil acesso, o que levou à solicitação de apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES).
Após a identificação do local exato, uma corda foi utilizada para facilitar a amarração e a subida do corpo. Bombeiros militares, policiais civis e peritos da Polícia Científica (PCIES) desceram até o local e realizaram a remoção do corpo.
O corpo de “Jamir do Táxi” foi encaminhado à Seção Regional de Medicinal Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), para ser necropsiado e, posteriormente, liberado aos familiares.
Após a localização do corpo, o caso, que inicialmente era tratado como desaparecimento, passou a ser investigado como possível latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
No dia seguinte ao desaparecimento do motorista o seu veículo foi encontrado queimado numa estrada entre Santa Fé, em Cachoeiro, e Muqui. Foi quando a Polícia Civil prendeu o último passageiro a embarcar no carro.
As investigações e as diligências seguem em andamento. Informações que possam auxiliar no trabalho de investigação podem ser passadas de forma sigilosa, por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. (Da Redação com SESP)
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