O prefeito de Rio Bananal, no Norte do Estado, Bruno Pella (Podemos), está tendo pedida pelo Partido Liberal a cassação do registro de sua candidatura, bem como a declaração de sua inelegibilidade, por abuso de poder econômico, disseminação de “fake news”, compra de votos e uso de funcionários municipais em campanha eleitoral no horário de expediente.
Na mesma petição de investigação eleitoral junto ao juízo da 51ª Zona Eleitoral, pelos advogados Fernando Carlos Dilen e Cleuma Motta Ventuirim, o PL solicita que seja concedida, desde já, proteção policial e medidas protetivas em favor do seu presidente, Jonacir Patrocínio. A ação se estende também ao vice-prefeito Ildomar Torres Gava.
O prefeito, eleito em 2024 com 6.934 votos, é acusado de ter utilizado sites particulares da região com reportagens adjetivadas em seu benefício, não concendendo o mesmo espaço aos demais candidatos, e de ter contratado como seu “marqueteiro” na campanha o proprietário de um dos sites citados, bem como presidente do Republicanos, um dos partidos da coligação que o elegeu.
Na ação, o prefeito é acusado de ter disseminado “fake news” sobre uma suposta greve de funcionários na gestão do então prefeito Edmilson Elizário (MDB), seu principal concorrente, com o fim de impor medo aos eleitores.
Relaciona, ainda, os nomes de servidores usadas em atos de campanha durante o expediente e um apagão de iluminação elétrica na véspera do pleito, “para pôr em prática a compra de votos, sendo filmado por vários cidadãos carros em vários locais e pontos de luz, com movimentação de pessoas, e segundo testemunhas arroladas que no momento oportuno esclarecerão as dinâmicas de compra de votos”.
Cita, também, a ação que as contas da campanha eleitoral da candidatura vitoriosa de Bruno Pella foram rejeitadas e estão em recurso no Tribunal Regional Eleitoral. Jonacir Patrocínio, que patrocina a ação contra o prefeito, também foi candidato a prefeito, sendo o último colocado com 214 votos.
Este jornal enviou mensagem ao prefeito para que se defenda das acusações. Bruno Pella disse que ainda não foi notificado, e quando isso acontecer, vai se manifestar. (Da Redação)
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