A gaiola da Delegacia de Polícia de Pinheiros, a 280 quilômetros de Vitória, na microrregião Nordeste do Espírito Santo, ganhou mais um inquilino nesta segunda-feira (27): é “Passarinho”, que foi preso por policiais civis e militares, atuando conjuntamente, em menos de duas horas depois de matar a facadas um homem no meio de uma lavoura de café, na zona rural do município.
O crime foi no Córrego da Cacimba, entre Pinheiros e Boa Esperança. A proprietária de uma fazenda de café chamou a polícia porque encontrou o corpo de um homem, identificado como Edivaldo Miguel dos Santos, com marcas de pelo menos 25 facadas (o número exato de ferimentos será apontado pela Polícia Técnica e Científica).
Policiais civis iniciaram, imediatamente, as investigações e conversaram com o empreiteiro da mão-de-obra utilizada na colheita de café na propriedade e ele informou à Polícia ter dividido a área e Edvaldo havia ficado junto com um casal.
Não foi difícil para a polícia descobrir que se tratava de Esdras Barbosa da Silva, o “Passarinho”, que estava foragido do sistema penitenciário, de onde havia sido beneficiado por uma “saidinha” de progressão de pena e não retornou. Ele residia com sua companheira no bairro Nova Galiléia.
Os dois haviam fugido do local do crime. O Serviço de Inteligência cercou a casa e conseguiu deter Esdras tentando se esconder no telhado da casa.
“Passarinho” foi levado preso para a Delegacia de Polícia, junto com sua companheira conhecida como Cida. Em princípio, a mulher não teve envolvimento no crime, tendo apenas fugido junto com o companheiro quando ele atacou Edvaldo, em meio a uma discussão, que acabou em briga física, e deixou a lavoura, escondendo-se em casa. “Passarinho” tinha um ferimento na mão ocorrido no meio da briga.
Agora, além da condenação por roubo que já estava cumprindo no sistema penitenciário, de onde estava foragido, “Passarinho” se meteu em outra confusão e vai responder também por homicídio.
“Durante depoimento, o suspeito alegou que a motivação do crime está relacionada a uma dívida de drogas. Ele devia cerca de R$ 500 à vítima”, explicou o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Pinheiros, delegado Jameson Amaral. (Da Redação)
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