O documentário “Papa Francisco: um homem de palavra”, disponível na GlovoPlay, é indispensável para quer entender por que esse argentino ultrapassou todas as fronteiras religiosas e tornou-se o mais admirado ocupante do posto máximo da Igreja Católica.
Suas palavras são sempre piedosas e fortes, carregadas de sua humanidade e ao mesmo tempo da consciência da missão que carregava sobre os ombros.
“Quanto mais poder tiver, mais humilde deve ser. Do contrário, seu poder vai te arruinar”, ensinava.
Denunciou os pecados da humanidade. Pisou por lugares que nenhum outro papa pisou. Era entre os pobres e sofredores que se encontrava. E com esses sapatos fez questão de ser sepultado. Os mesmos sapatos que tirou para entrar numa mesquita muçulmana.
Em pleno Congresso Americano foi aplaudido em pé quando chamou a América de terra da liberdade, mas de forma tímida quando denunciou a crise da migração de pobres.
“Francisco não seria bem-vindo em nenhuma denominação evangélica no Brasil. Era crítico do consumismo, do capitalismo, do neoliberalismo. Foi genial quando disse que o oposto da fé não é a incredulidade, mas a idolatria é disse que o principal ídolo contemporâneo é o dinheiro”, disse o pastor batista Ed Renè Kivitz.
Francisco repousa em seu túmulo, mas deixou à humanidade seu maior bem: suas palavras. “O tempo voa, nós querendo ou não”, já dizia Francisco. Um papa que sorria e tinha senso de humor.
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