Usiel Carneiro de Souza*
Nesta semana, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Dia especial para marcar o reconhecimento de que as mulheres, por muito tempo, foram colocadas em lugar de desonra e exploração. Por muito tempo homens, ao se tornarem pais, celebravam como vitória o fato de seu bebê ser um menino e não uma menina. Este dia nos lembra que ainda é preciso mudanças. Ainda falta o devido respeito. E, tristemente, o ambiente que caracteriza as igrejas cristãs em geral também é marcado pela desigualdade que ofende a mulher e avilta a Deus.
Devido a uma compreensão pobre e infantilizada do texto bíblico, a mulher é vista em muitas igrejas como subproduto para servir ao homem. As qualidades e peculiaridades que marcam as perspectivas femininas não são vistas como expressões divinas, apenas as masculinas o são. Para alguns, Deus pode ser compreendido como “pai”, mas de modo algum como “mãe”, como se gênero fosse uma distinção divina. Absurdamente, ainda hoje os dons e vocações para a vida da igreja são submetidos a critérios de gênero, em nome de Deus!
Neste Dia Internacional da Mulher, que cada mulher tenha em mente que, ser mulher, é ser imagem e semelhança de Deus. Que ser mulher é algo maravilhoso e belo, ainda que homens ao seu redor se esforcem para fazê-las crer no contrário. E que nós, homens, alcancemos a grandeza e a beleza e nos vermos iguais a elas. E com elas, celebremos o Deus que nos fez sua imagem e semelhança. Parabéns, mulheres!
* Usiel Carneiro de Souza é teólogo, administrador e pastor da Igreja Batista da Praia do Canto (Vitória – ES)
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