Trinta e três pacientes com Covid-19, dez pacientes intubados na UTI, cinco intubados no Pronto Socorro, 8 aguardando transferência para UTI e possibilidade de faltar o medicamento essencial imidazolan, medicamento essencial para manter os pacietes intubados.
Esse retrato sombrio, foi relatado ontem, 21, à noite, pelo médico obstetra, Leonardo Dornelas, que atua no Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho (Hedamf).
“Só eu intubei três pacientes, desci para ajudar um colega que estava sozinho no plantão. Agora, temos a pior situação de todas. hoje foram abertas as duas últimas caixas de Midazolan, medicamento essencial para manter os pacientes confortáveis.”
Se não chegar mais desse medicamento, o médico prevê que pacientes terão que extubados e deixados morrer sem conseguir respirar.
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No sábado, 20, à tarde, o secretário municipal de Saúde, vice-prefeito Gustavo Lacerda, ajudou a coordenar uma operação emergencial para abertura de novos leitos de UTI no hospital, mas parece que a ação não foi suficiente.
“Os pacientes não param de chegar, todos com no mínimo 70% de comprometimento. Está desesperador, pacientes clamando por ar, e pegando os profissionais pelo braço, pedindo socorro. Estamos com muitas dificuldades para ajudar as pessoas, não existe vagas no Estado”, relatou o prefeito Enivaldo, pedindo a todos que fiquem em casa, usem equipamentos de proteção e álcool gel. (Da Redação)
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