A morte do jornalista Antero Greco, 69 anos, que abalou a crônica esportiva brasileira, vítima de câncer cerebral, acendeu um alerta: seria possível diagnosticar, precocemente, a doença e evitar que ela leve à morte?
Esse tumor, apesar de não ser tão frequente, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), ainda atinge 4% da população, ocupando o 10º lugar na lista dos tumores que mais causam mortes no Brasil.
Essa neoplasia afeta o órgão responsável pelo controle de todas as funções do corpo e nada melhor do que esse Maio Cinza para discutir o assunto.

A radioterapeuta da Oncoclínicas Espírito Santo, Lorraine de Souza Juri Travaglia, afirma que “este tumor pode ser tanto benigno, quanto maligno. O primeiro é caracterizado pelo crescimento lento, podendo ser solucionado com uma cirurgia para remoção. Já os malignos, têm um crescimento acelerado, apresentam sintomas e necessitam de tratamentos mais complexos”.
A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura, como destaca a médica: “Não há forma de prevenção específica para o câncer cerebral, por isso quanto mais cedo a doença for descoberta mais eficaz será seu combate.”
Lorraine ressalta que os principais sinais deste tumor incluem convulsões, desmaios, tonturas, falta de equilíbrio, perda da visão, dores de cabeça, visão duplicada, gagueira ou perda da fala, dormência em pernas ou braços, confusão mental, esquecimentos, dificuldade ou incapacidade de engolir os alimentos, além de movimentos involuntários.
E quais são os tratamentos?
Quanto às formas de tratamento, Lorraine explica que as opções dependem do tamanho e localização do tumor, e podem ser realizadas por meio de cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia, sendo que a expectativa de cura, para tumores dessa natureza, passa necessariamente pela cirurgia.
Ela também destaca a radiocirurgia como uma opção inovadora.
“A radiocirurgia é uma forma de tratamento que, apesar de ser chamada de cirurgia, é um procedimento externo, indolor, sem corte ou sangramento. A vantagem desse tipo de radioterapia é que a radiação é focada e precisa na lesão cerebral, fazendo com que o tecido normal ao redor da lesão receba pouca ou nenhuma emissão. Além disso, ela pode ser realizada em uma só sessão, oferecendo uma alternativa eficaz e menos invasiva para os pacientes”, finaliza.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia.
Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer.
A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça. (Da Redação com assessoria)
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