O juiz aposentado Eraldo Trevizani, natural de Colatina, onde foi presidente da Câmara Municipal por duas vezes e chegou a assumir a Prefeitura do município, em 1981, faleceu nesta madrugada de quarta-feira, 7, vítima de complicações da Covid-19, num hospital particular de sua cidade natal, onde encontrava-se internado desde o dia 10 de março.
Eraldo morava em Baixo Guandu desde 1993, quando assumiu a função de juiz de Direito na cidade. Exerceu a função até 2012, quando aposentou-se e concorreu a prefeito. Depois de aposentado continuou residindo em Baixo Guandu, adotando a cidade como morada definitiva.
Baixo Guandu foi a cidade que o juiz Eraldo Trevizani escolheu para “viver o resto da vida”, conforme ele gostava de dizer. Na sua cidade de origem, Colatina, foi presidente da Câmara Municipal em duas legislaturas e chegou a assumir a Prefeitura durante 15 dias, em 1981, durante afastamento do então prefeito Devacir Zaché para tratamento de saúde.
O sepultamento do juiz vai acontecer na tarde de hoje, 7, em Colatina, onde moram seus dois filhos e netos. O horário do sepultamento ainda não foi divulgados pela família.
Os primeiros sintomas da Covid-19 surgiram no dia 8 de março e, por precaução, Eraldo foi internado num hospital particular em Colatina dois dias depois.
Mesmo internado, o juiz continuava mantendo contato com amigos e relatava estar bem, porém no dia 15 de março foi transferido para uma UTI. No dia seguinte, foi intubado.
Na semana passada as notícias da recuperação eram ótimas: o juiz foi extubado e submetido a uma traqueostomia, com transferência para uma UTI com visita de familiares liberada.
A preocupação maior era a função renal que continuava comprometida, mesmo com as sessões de hemodiálise realizadas há dias.
No boletim divulgado ontem, 6, a família informava o agravamento do estado de saúde dele, já que a sedação havia sido reduzida e Trevizani não acordava. À noite ele seria submetido a uma tomografia cerebral. Na madrugada de hoje, 7, ocorreu o óbito por complicações da Covid-19, depois de 27 dias de internação. (Da Redação, com informações de Jornal Folha 1)
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