As forças de defesa de Israel voltaram a bombardear a Faixa de Gaza, enquanto terroristas dispararam contra o centro do país. A trégua foi interrompida há dois dias.
Quatrocentos alvos do grupo terrorista Hamas foram atingidos por ataques israelenses desde o fim da trégua na manhã de sexta, 1°. O ministério da Saúde do Hamas diz que 193 palestinos foram mortos e mais de 700 ficaram feridos.
De acordo com as forças de segurança de Israel, os ataques mataram um dos comandantes do Hamas que ajudaram a planejar os ataques terroristas de 7 de outubro contra Israel.
Neste sábado, 2, também os terroristas dispararam mísseis contra cidades de Israel, incluindo Tel Aviv. Sirenes soaram no centro do país. Um jovem israelense ficou ferido em Holon.
A Cruz Vermelha afirmou que mais 100 caminhões com ajuda humanitária entraram neste sábado, 2, em Gaza, pela fronteira com o Egito, e alertou que os ataques podem dificultar a distribuição.
O Exército israelense acusou o Hamas de violar os termos da pausa humanitária ao atacar Israel e não liberar o número acordado de reféns. E o Hamas condicionou a libertação de mais israelenses mantidos em Gaza – 137, segundo Israel – a uma nova trégua.
Neste sábado, uma manifestação em Tel Aviv, para exigir a libertação dos sequestrados, mostrou que os ânimos dos parentes estão perto do desespero. O grupo das famílias dos reféns exigiu uma reunião com o gabinete de guerra israelense.
Num pronunciamento na noite deste sábado, o primeiro-ministro de Israel disse foi por causa da pressão militar do país, e dos esforços diplomáticos, que os reféns foram libertados. Benjamin Netanyahu falou que continuará a ofensiva até alcançar todos os seus objetivos – eliminar o Hamas e libertar os sequestrados e que para isso a operação terrestre é necessária.
Em entrevista coletiva em Dubai, onde participou da COP 28, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que viajaria ao Catar para tentar um acordo para uma nova trégua na Faixa de Gaza. (Da Redação com g1 Mundo)
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