O mercado de compra e venda de entorpecentes no Espírito Santo sofreu um duro golpe na madrugada desta quinta-feira (08), quando, por volta da 01h00, uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a equipe da Força Tática da Polícia Militar de Guarapari resultou na apreensão de aproximadamente 50 kg de maconha na BR-101, no município de Viana.
A ação ocorreu no km 304, no sentido Cariacica, em frente à Unidade Operacional da PRF de Viana. Os agentes abordaram um veículo Renault KWID ZEN 2, de cor branca, que trafegava pela rodovia. Durante a revista no interior do carro, foram encontrados 58 tabletes de entorpecentes, análoga à maconha, localizados tanto à frente do banco do passageiro quanto no porta-malas. O condutor do veículo afirmou que a droga tinha origem em Minas Gerais e seria levada para Cariacica, Espírito Santo.
O motorista foi preso e, juntamente com o entorpecente apreendido, foi encaminhado pela equipe da Força Tática da PM à Delegacia de Polícia Civil de Cariacica para os procedimentos legais.
PREJUÍZO
A apreensão desta madrugada causou um prejuízo que pode chegar a R$ 150 mil para os traficantes. O preço médio do quilo de cocaína no atacado varia de R$ 13,7 mil (SP) a R$23,8 mil (MT). Além disso, se a droga estiver adulterada, o valor reduz. Já o preço médio do quilo da maconha se diferencia de acordo com os estados pesquisados entre R$ 900 (SP) e R$ 3 mil (PR).
É o que aponta o estudo Dinâmicas do Mercado de Drogas Ilícitas no Brasil, divulgado, no mês de dezembro de 2022, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com o Centro de Excelência para a Redução da Oferta de Drogas Ilícitas (CdE).
Pesquisadores coletaram dados em São Paulo, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso, entre maio e agosto de 2022. O objetivo foi identificar aspectos como o destino da droga, comercialização, a forma de pagamento, o tipo de mercado, a quantidade vendida e comprada, embalagem e o valor de venda.
De acordo com a publicação, os conflitos nas zonas de produção, controles alfandegários e a ação policial contribuem para o aumento no valor das substâncias. Foi verificado que o preço da base de cocaína no Brasil é maior conforme a mercadoria se distancia dos países produtores da droga.
(Fonte: PRF/ES e site do Ministério da Justiça. https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-justica-lanca-estudo-sobre-mercado-de-drogas-ilicitas-no-brasil )
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