O deputado Mazinho dos Anjos (PSDB) foi a Cachoeiro de Itapemirim para uma visita especial ao seu colega Theodorico Ferraço (PP), que, aos 87 anos, é candidato a prefeito da cidade. Se conseguir se eleger, vai cumprir o quinto mandato no comando da maior cidade do interior do Espírito Santo.
Há 52 anos, em 1973, Theodorico assumiu pela primeira vez a prefeitura de Cachoeiro, onde ficou até 1977. Depois de vários mandatos como deputado federal, com um mandato de prefeito de 1989-92, foi federal em 1995 e 96, voltou a se eleger prefeito em 1996 e foi reeleito em 2000, cumprindo oito anos à frente do Executivo, até janeiro de 2005. Desde 2007 está na Assembleia Legislativa, em cinco mandatos consecutivos, tendo presidido a Casa de 2011 a 2017.
Theodorico Ferraço é o mais longevo político em atividade no País, tendo sido eleito deputado estadual pela primeira vez há quase 60 anos, em 1966, se reelegendo em 1970.
Foi deputado federal de 1979 a 1986 e de 1995 a 1996.
Zé Preto junta os cacos
Zé Preto (PP), favoritíssimo à Prefeitura de Guarapari, escorregou feio em uma entrevista à TV Guarapari quando se referiu a crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA) e teve de sair juntando os cacos de sua fala infeliz, divulgando na manhã desta quinta-feira (22) uma carta aberta à população corrigindo o que disse enquanto abordava a questão da Educação e pedindo desculpas.
Talvez por não estar muito familiarizado com o uso intensivo do vernáculo, Zé Preto quase deu, com perdão do trocadilho, “bom dia a cavalo”.
Na carta, ele aponta a destinação de R$ 1,3 milhão para sociedades de apoio a criança atípicas e a existência de pais atípicos em sua equipe.
Zé Preto é criador de cavalos, foi o vereador mais votado de Guarapari, elegeu-se deputado estadual e agora lidera com folgas as pesquisas para prefeito. É só não errar.
Bolinha entrega os pontos
O prefeito Bolinha (PSB), de Vila Pavão, entregou os pontos e não é mais candidato à reeleição.
Impugnado pelo Ministério Público Eleitoral por ter uma condenação por improbidade, em votação colegiada de 2021, Bolinha percebeu que não conseguiria levar adiante sua candidatura e apontou o vereador João Trancoso (PSB), atual presidente da Câmara, para substitui-lo na cabeça de chapa.
Euclério “hors concours”
O prefeito Euclério Sampaio (MDB), de Cariacica, na Grande Vitória, virou uma espécie de “hors concours” nas eleições deste ano.
Pode ficar em casa, dizem alguns, baseados em sua popularidade manifestada nas pesquisas de intenções de votos que lhe dão perto de 90% dos votos válidos.
O ex-deputado pode bater um recorde sem precedentes no Brasil, se considerados municípios com mais de um candidato.
Acordar cedo e andar muito
Durante sua primeira experiência como prefeito, Euclério inaugurou um estilo funcionário padrão: é o primeiro a chegar para o trabalho todos os dias. Bem antes de começar o expediente. Nunca foi incomum achá-lo a postos por volta das cinco da manhã. E andou muito.
No Norte do Espírito Santo, Willian Callango (do União Brasil), para tentar vencer a máquina municipal do vice-prefeito Fernando Camiletti (Republicanos), candidato a suceder Alessandro Broedel, usa a estratégia de Euclério: levanta cedo, dorme tarde e está nos cantos mais improváveis todos os dias pedindo voto.
Milei x Casagrande
O FMI apoia os “ajustes” feitos por Milei na Argentina, que resultam em quase metade da população abaixo da linha da pobreza, explosão nos preços das tarifas de serviços públicos concedidos, queda de 3,9% na atividade econômica.
Mas o FMI gosta do superávit fiscal, o primeiro do trimestre em 16 anos.
A propósito, em evento em Brasília sobre Estados competitivos, o governador Renato Casagrande, que comanda o Espírito Santo nota A em gestão fiscal, explica sua visão do que é boa gestão fiscal.
“Boa gestão fiscal é para que a gente repasse recursos para melhorar a vida das pessoas. Quem lidera pessoas tem que gostar de pessoas”, disse Casagrande.
A propósito, o Espírito Santo subiu de 10º para 6º Estado mais competitivo do Brasil.
Proibida propaganda eleitoral
Começou o período de propaganda eleitoral, que vai até dia 30 de setembro, o que reforça a importância da Lei n° 11.749/2022, que dispõe sobre a proibição da distribuição de propagandas, panfletos e materiais publicitários fixados em veículos estacionados em vias e logradouros públicos. Promulgada há dois anos, é a primeira eleição municipal que a lei vai vigorar.
De autoria do presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), a lei não se aplica a materiais distribuídos para os pedestres em mãos ou nas caixas coletoras de correspondência das residências.
Comente este post