O mercado político anda nervoso em relação às candidaturas ao Senado, especialmente no conjunto de partidos vinculados à possível campanha do governador Renato Casagrande à reeleição.
Como já estava escrito há 500 anos nos livros de Nostradamus, o Republicanos não vai dar legenda a Serginho Meneguelli para o Senado. Se ele quiser para a Câmara, pode apostar que terá. Afinal, são esses votos que interessam aos partidos para formar seu bolo do fundão eleitoral. Ele poderia ter uma conversa com Amaro Neto a respeito.
Magno Malta (PL) tem um recall menor do que há quatro anos, mas sua rejeição está nos mesmos patamares, um indicador de que o pastor-cantor-pagodeiro-boxeador-elefante-na-sala (para lembrar uma expressão do vice-presidente Hamilton Mourão quando Magno ficou de fora do Governo Bolsonaro) está em maus lençóis.
Ou seja, o provável senador a ser eleito pelo Espírito Santo ainda não está liderando pesquisas e, a despeito da presença do Coronel Ramalho com sua pré-candidatura pelo Podemos, a coisa na chapa do governador deverá mesmo ficar entre a senador Rose de Freitas (MDB) e o hoje líder da bancada capixaba no Congresso, o deputado Josias Da Vitória (PP).
Os dois apareceram constantemente nos palanques de entregas de Casagrande. Há quem diga que a mula está passando arreada para Da Vitória, maduro para alçar um voo para a Casa Maior do Congresso Nacional. Entretanto, há de se saber se o ex-cabo da PM, que tem carreira política ascendente, estará disposto a enfrentar os pulos da quadrúpede.
Quem conhece a figura garante: Rose de Freitas, que pouco se importou com a implosão do MDB, desde que segurasse o partido em suas mãos, vai colocar o pé na porta do governador e, de certo modo, exigir o seu apoio para sua recondução. Ela tem dois trunfos: o tempo de TV e o dinheiro do fundão do MDB e sua inquestionável capilaridade. Ela faz um mandato municipalista, mas atrás de cada verba ou indicação de obra vai uma fatura de votos. Dizem, ela cobra lealdade de quem ela ajudou.
Ou seja, a eleição para o Senado vai ser animada no Espírito Santo. (Esta coluna é de responsabilidade de José Caldas e Weber Andrade)
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