Agora, sim. Em vários municípios do Norte do Espírito Santo a chuva chegou com intensidade entre o meio da tarde e o início da noite desta quinta-feira (10).
A região estava há mais de 100 dias sem chuvas e o que segurou a produção agrícola foi que, nos últimos anos, foram reforçadas as reservas de água por meio de represas privadas ou de iniciativa pública.
As microrregiões Nordeste e Noroeste saoa são de maior déficit hídrico do Estado, conforme estudos da Universidade Federal do Espírito Santo.
“Para atender nossas necessidades precisamos, para começar, de pelo menos 200 milímetros. Choveu 25 milímetros aqui, mas aumentou à noite”, disse Érico Orletti, presidente do Sindicato Rural de Pinheiros, microrregião Nordeste.

Em Sooretama, já mais próximo ao Rio Doce, começou a chover na manhã desta quinta-feira (10).
A chuva caiu com maior intensidade na região central do Estado na noite de quarta para quinta-feira (10). Produtores do interior de Santa Teresa registraram 40 milímetros.
No início da semana chegaram relatos de rios secando no interior de Nova Venécia, na região do Patrimônio do Quinze. Outros produtores relataram descontrole de uso de água para irrigação nos afluentes do Rio Cricaré. Nesta quinta-feira (10), o acumulado de chuvas havia chegado a 95mm.
“É muita bomba ligada direto”, queixou-se uma produtora num grupo de mensagens. Isso está proibido pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh).
Na bacia do rio São José, que deságua na lagoa Juparanã, produtores relatadas o “cachoeirão” seco. “É um dos lugares mais temidos do Rio e nunca vi seca desse jeito”, disse um produtor.
Em Pedro Canário choveu 25mm. No interior de Barra de São Francisco, o índice pluviométrico chegou 22 milímetros de chuva.(Da Redação)
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