O setor de Serviços salvou o mês de setembro com a geração de 19 empregos formais novos em Barra de São Francisco. No geral, o município teve um saldo positivo de 19 empregos no mês de setembro, segundo os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Foram geradas no mês passado 269 vagas de emprego e realizadas 250 demissões (+0,31%).
Dos cinco setores pesquisados, três – Construção Civil, Agropecuária e Serviços – tiveram mais contratações do que demissões, a Indústria teve mais demissões e Comércio ficou estável.
O Comércio teve 88 contratações e 88 demissões em setembro. Já o setor de Serviços (+1,53%) registrou 76 admissões e 52 desligamentos restando um saldo de 24 novos empregos.
Na Construção Civil (+16,67%) a situação melhorou em relação a agosto, com 15 contratações e 8 demissões, gerando saldo positivo de 7 empregos novos.
A Indústria teve o pior desempenho entre os setores. Foram 76 admissões e 93 desligamentos, saldo negativo de 17 empregos (-1,53%).
No ano – Desde o início do ano até o final de setembro, o município gerou 119 empregos novos (+1,97%). Foram 2.259 contratações e 2.140 demissões.
Nesse período, as Indústria (-4,72%) gerou 716 empregos novos e promoveu 830 demissões, com saldo negativo de 114 vagas. O Comércio também apresentou saldo negativo. Foram promovidas 743 admissões e realizados 751 desligamentos (-0,39%).
No Estado – Em todo o Espírito Santo foram gerados 7.947 novos empregos formais em setembro (+0,98%). Os setores Comércio (2.046 empregos novos), Serviços (3.236 novas vagas) foram os destaques. Apenas o setor Agropecuário registrou saldo negativo de 92 empregos (-0,28%).
De janeiro até o mês passado foram gerados 44.937 novos empregos (5,81%) no Estado, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 24.861 empregos novos.
A Indústria vem em seguida, com 8.092 novos contratados e o Comércio, a Construção Civil com saldo positivo de 6.454 vagas.
Brasil – O Brasil gerou 278.085 postos de trabalho em setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de 1.648.487 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.825.955 em setembro, o que representa um aumento de 0,65% em relação ao mês anterior.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 122.562 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, saldo positivo de 57.974 postos; indústria, com 56.909 novos postos, concentrado na indústria de transformação; construção, mais 31.166 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 9.474 empregos.
Salário
Em todo o país, o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 1.931,13. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,64%.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o segmento da indústria continua crescendo, apesar de ter caído para a terceira colocação na geração de empregos no mês. “Quando a gente fala de aumento de número de postos de trabalho na indústria isso também quer dizer que, inevitavelmente, no médio prazo, a média salarial do brasileiro vai aumentar, porque a qualificação para se encaixar no trabalho na indústria é um pouco maior e gera maiores salários”, explicou.
Por região
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação.
Em termos relativos, dos Estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 15.625 postos, aumento de 4,16%; Sergipe, que criou 5.131 vagas (1,78%); e Pernambuco, com saldo positivo de 20.528 postos (1,55%).
Os Estados com menor variação relativa de empregos em setembro, em relação a agosto, são Rio de Janeiro, que criou 15.382 postos, aumento de 0,45%; Paraná, com saldo positivo de 12.920, alta de 0,44%; e Rio Grande do Sul, que encerrou o mês passado com mais 10.254 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,39%.
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 61.167 postos (0,46%); Minas Gerais, com 23.723 vagas criadas (0,53%); e Pernambuco, com a geração de 20.528 postos (1,55%).
Já os Estados com menor saldo absoluto foram Roraima, com 1.069 postos (1,55%); Acre, com 752 novas vagas (0,81%); e Amapá, que gerou 739 colocações (0,97%).
(Da Redação com Caged/Mte)
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