Barra de São Francisco registrou saldo positivo de 65 empregos formais em janeiro deste ano, segundo o painel do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. A indústria (46 vagas), Serviços, (19), e Comércio (11), tiveram saldo positivo, enquanto a Construção Civil teve 11 demissões a mais do que contratações e a Agropecuária ficou zerada.
Foram 230 contratações e 165 demissões, no primeiro mês do ano, um saldo positivo de 1,13%. Em dezembro de 2020, foram gerados 323 empregos formais e promovidas 297 demissões, com saldo positivo de 26 empregos (0,23%).
Na comparação com janeiro do ano passado, o município gerou 190 empregos a menos, mas também promoveu mais demissões. No início de 2020 foram gerados 420 empregos formais no município e efetivadas 364 dispensas, restando saldo positivo de 56 empregos (0,49%).
No Espírito Santo, em janeiro deste ano foram gerados 29.624 empregos formais e promovidas 24.653 demissões, restando um saldo positivo de 4.971 empregos (0,67%).
Os setores com melhor desempenho foram Serviços, com 2.685 contratações a mais do que demissões (0,81%) e a Indústria com 1.609 empregos de saldo (1,20%).
Na comparação com janeiro de 2020, foram gerados 2.009 empregos e 2.576 demissões a mais. No primeiro mês do ano passado o Estado gerou 27.615 empregos formais e promoveu 27.229 demissões, restando um saldo de 386 empregos (0,05%).
Brasil – O país fechou o mês de janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 empregos formais, segundo balanço do Caged apresentado hoje, 16, pelo Ministério da Economia. O saldo é o melhor da série histórica para o mês de janeiro e é resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O número também é maior do que o registrado em dezembro de 2020, quando a geração de empregos ficou em 142.690 postos de trabalho.
Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos, o que representa uma variação de 0,66% em relação ao estoque do mês anterior. De acordo com o ministério, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos de janeiro.
“Foram 15.600 admissões e 12.517 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.083 empregos, envolvendo 3.784 estabelecimentos contratantes. Um total de 201 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente”, informou a pasta.
O ministério apontou ainda que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bem-sucedido em evitar demissões, “em um ano tão atípico de enfrentamento de uma grave pandemia”. O programa institui o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), pago a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.
A pasta informou que os dados atualizados até 31 de dezembro mostram que o benefício permitiu 20.119.858 acordos entre 9.849.116 empregados e 1.464.683 empregadores no país.
Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 610 postos de trabalho no ano, resultado de 15.808 admissões e 16.418 desligamentos. O regime parcial é aquele cuja duração não excede trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais ou cuja duração não excede 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
Segundo o Caged, em janeiro, a movimentação envolveu 6.413 estabelecimentos contratantes e 57 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.
Atividade econômica
Os números mostram que, no mês de janeiro, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor da Indústria, com a geração de 90.431 novos postos de trabalho formais.
Salário
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em janeiro deste ano foi de R$ 1.760,14. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 20,06 no salário médio de admissão.
Estados
De acordo com o Caged, no mês de janeiro de 2021, apenas três, dos 27 estados não registraram saldos positivos: Alagoas, com menos 198 empregos (-0,06); Paraíba, com menos 174 (-0,04) e Rio de Janeiro, com saldo negativo de 44 empregos (-0,00).
Entre os estados que mais geraram vagas, o destaque fica com São Paulo, com 75.203 novos postos. Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168, foram outros estados com maior geração de empregos formais.
“Todas as cinco regiões do país tiveram saldo positivo em janeiro de 2021. O Norte, com 6.937 gerou menos empregos enquanto o Sudeste, com 105.747, alcançou o melhor número. Já o Sul foi a região onde todos os estados registraram crescimento parecido, sem grande desequilíbrio”, informou o ministério. (Weber Andrade com Caged/Ministério da Economia e Agência Brasil)
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