Depois de seis meses registrando fortes altas na geração de empregos com carteira assinada, o município de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, ficou estacionado no mês de julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (Mte). Foram gerados 2 novos empregos no mês passado, com 296 admissões e 294 demissões, um aumento de 0,03%.
Até junho deste ano, o município acumulou 1.228 novos empregos formais e, em julho, chegou a 1.229 (+20,50%). A queda de vagas nos setores de Serviços (-0,31%) e Indústria (-0,17%) reduziu o ritmo da geração de novos empregos. No período, foram gerados 3.321 empregos novos e realizadas 2.092 demissões.
Mesmo assim, Barra de São Francisco está na nona posição entre os maiores geradores de emprego formal no Espírito Santo, ultrapassando municípios como Colatina, Nova Venécia e São Mateus, no Norte. O município perdeu uma posição em relação a junho, quando foi o oitavo que mais empregou. Entretanto, é o município que mais gerou empregos em todo o Noroeste e o segundo do Norte do Estado, perdendo apenas para Linhares, que tem população quase cinco vezes maior.
O melhor desempenho em julho foi do Comércio, que reagiu e gerou 8 vagas novas. Foram 120 contratações e 112 demissões em julho, um crescimento percentual de 0,39%.
Empregos formais em BSF
2020 – 107
2021 – 51
2022 – 317
2023 – 1.229 *
TOTAL: 1.704
*Até julho deste ano
9 melhores saldos no ES (julho)
Serra – 5.575
Vitória – 4.541
Aracruz – 2.610
Cariacica – 2.141
Vila Velha – 2.090
C. Itapemirim – 2.105
Linhares – 2.104
Itapemirim – 1.564
B. S. Francisco – 1.229
No Estado – Em todo o Espírito Santo o aumento de vagas em julho foi de 1.811 (+0,21%). Foram gerados 41.987 novos empregos formais e promovidas 40.176 demissões.
A agropecuária, devido ao fim da colheita do café, teve o maior volume de demissões pelo segundo mês seguido. Foram 1.569 admitidos e 4.673 desligados (-8,48%).
O setor de serviços foi o que mais empregou com 1.783 empregos novos em julho (+0,47%). Com exceção do setor agropecuário, todos os demais setores pesquisados tiveram saldo positivo no mês.
Nos sete primeiros meses de 2023, foram gerados 31.518 novos empregos (+3,86%) no Estado, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 13.975 empregos novos (+3,77%) e a construção civil, com 7.031 empregos novos (+12,31%).
Brasil – O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de Serviços, foram geradas 56.303 vagas. No Comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De acordo com o Novo Caged, no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês ficou em 43.610.550 postos de trabalho formais no país.
O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23).
O saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904).
No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de mercadorias em geral (com predominância de produtos alimentícios), os supermercados apresentaram saldo positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados registraram alta de 1.704.
O saldo positivo na construção civil ficou em 25.423, enquanto a indústria teve saldo foi 21.254 novos postos.
Houve um aumento de 43.947 novos empregos formais para mulheres e de 98.755 para homens. “No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311)”, informou o ministério.
“Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, explicou. (Da Redação com Agência Brasil)
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