
A audiência pública que marca a fase final de estudos para o licenciamento ambiental do porto da Petrocity, em Urussuquara, em São Mateus, será realizada nesta sexta, 28, às 18h30, no centro de eventos Parador Internacional, em Guriri.
A data foi comunicada pelo Ibama à empresa, visando ao licenciamento ambiental não apenas do Terminal de Uso Privativo, mas também da base gaseira e da estação termelétrica a ser construída por uma das empresas do grupo, a Petrocity Energia.
“Acredito que, após 60 dias do encerramento desse processo, a LP já seja emitida para que possamos avançar no atendimento àquilo que o Ibama julgar necessário, em termos de condicionantes e estudos complementares. Estamos otimistas e acreditamos que a partir de julho já possamos começar a elaborar os planos previstos na LP, em termos de respostas a acidentes, monitoramento ambiental, plano de implantação do canteiro de obras”, disse José Roberto.
Diante desse novo momento, José Roberto acredita que a Licença de Instalação saia até meados de 2024 para que, “no início do segundo semestre”, a Petrocity apresente o projeto básico de engenharia e comece a mobilização para construção do porto, que demandará investimentos de mais de R$ 3 bilhões, recursos que virão de investidores nacionais e internacionais, segundo o CEO da empresa.
O dirigente disse que a construção do porto vai gerar 3 mil empregos no município e de R$ 25 a R$ 50 milhões de impostos para o poder público. “Além da movimentação econômica provocada pela massa salarial gerada pelo investimento”, observou.
O novo Plano Diretor Municipal aprovado pela Câmara de Vereadores determinou como área portuária e industrial a região onde a Petrocity planeja seu porto e, por isso, José Roberto prevê a instalação de diversos outros negócios na região. “São Mateus terá o seu porto, dando sua contribuição para o crescimento do Norte do Estado e para o Brasil”, disse, observando que o centro portuário estará conectado com a região central do País através da Estrada de Ferro Juscelino Kubitscheck, que passará por Barra de São Francisco, Teófilo Otoni, Grão Mogol, Montes Claros, chegando a Santa Maria, em Brasília.
“São contratos que já estão assinados com o Governo Federal, garantindo a movimentação de cargas não só no porto, mas pela integração entre os modais portuário e ferroviário, através de Unidades de Transbordo e Armazenagem de Cargas (UTACs), garantindo a interiorização da economia, reduzindo o custo de transportes e promover o desenvolvimento com a geração de empregos, a distribuição de renda e a melhoria da qualidade de vida em toda a hinterlândia”, disse José Roberto. (Da Redação)
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