A Academia Espírito-Santense de Letras arquivou o processo aberto pela comissão de sindicância, presidida pelo acadêmico Francisco Aurélio Ribeiro, em função de manifestações feitas pelo membro da instituição, Álvaro José Silva, contra a presidente Ester Abreu.
A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (4). Detalhes das apurações não foram divulgados pela Academia. Francisco Aurélio informou que o processo da comissão foi arquivado.
A presidente Ester Abreu limitou-se a informar que a assembleia “não foi para suspender o acadêmico (Álvaro Silva)”.
Depois, completou: “Nem se cogitou tal coisa na assembleia. Trâmite normal de normas acadêmicas. Nada de notícias fantásticas. Noticias são os eventos vários da AEL: concursos, encontros, lançamentos”.

Desde o início do ano, o jornalista e escritor Álvaro José Silva tem feito uma série de manifestações contrárias a posições da presidente, apontando aparelhamento ideológico da Academia.
O ápice da crise foi a substituição de Álvaro, em maio, como representante da Academia no Conselho da Secretaria de Estado da Cultura, o que ele atribuiu à sua posição ideológica.
“A AEL indicou dois representantes ao Conselho Estadual de Cultura, na assembleia de março, que foram Anaximandro Amorim e Renata Bonfim. Essa substituição ocorre a cada dois anos e não tem qualquer implicação ideológica”, assegurou Francisco Aurélio.
Ribeiro acrescentou: “Todo acadêmico sabe que a assembleia é o órgão soberano de decisões da AEL e quem está napresidência é tão somente o representante dessas decisões”.
Álvaro José Silva ocupa a cadeira 14 da AEL, cujo patrono é Domingos José Martins. A academia tem 40 membros e é presidida por Ester Abreu Vieira de Oliveira, que ocupa a cadeira 27, cujo patrono é o ex-governador Afonso Cláudio.
Em seu blog, Álvaro Silva sustenta todas as afirmações feitas anteriormente e que levaram à crise de relacionamento. Veja: https://blogdoalvaro.blogspot.com/2025/08/a-academia-da-censura.html?m=1(Da Redação)
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