O prefeito Mateusinho do Povo (Podemos) perdeu de novo e sua candidatura foi impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que manteve o entendimento do juiz eleitoral de que o chefe do Executivo está se candidatando ao terceiro mandato consecutivo.
A defesa de Mateusinho anunciou que recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por isso, a campanha manterá a candidatura. Porém, se Mateusinho ganhar a eleição e perder no TSE, o município será conduzido, inicialmente, pelo presidente da Câmara a ser eleito em 1o de janeiro, até novas eleições.
Situação análoga ocorreu em Boa Esperança em 2020. Mesmo impugnado por inelegibilidade, Romualdo Milanezi manteve a candidatura e ganhou nas urnas. Mas a Justiça manteve a decisão, anulou o pleito e fez eleições suplementares em agosto de 2021, quando Fernanda Milanezi, mulher de Romualdo, foi eleita.
Em 2020, Mateusinho, como presidente da Câmara, assumiu o Executivo com o afastamento do prefeito e do vice. A interinidade durou até setembro, portanto, dentro dos últimos seis meses do mandato. Assim, sua eleição em 2020 foi considerada reeleição.
Outro município que vive situação análoga é Presidente Kennedy, no Sul do Estado. Dorlei Fontão era vice e assumiu a prefeitura nos dois últimos anos com o afastamento de Amanda Quintas, Portanto, sua vitória no pleito de 2020 foi reeleição.
Dorlei, entretanto, insiste em mais um mandato e foi impugnado. Ele concorre sub-judice. Se ganhar a eleição e perder no recurso, mais uma eleição suplementar. O concorrente de Dorlei, Reinaldo Quintas, também foi impugnado.
Uma estratégia que tanto Mateusinho quanto Dorlei podem estar adotando é de substituir o cabeça de chapa em cima da hora, quando não há mais tempo de trocar na urna eletrônica. Assim, o eleitor vota na foto deles, mas elege outro. (Da Redação)
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