A Polícia Civil (PCES), por meio da 6ª Delegacia Regional de Alegre, com apoio de policiais civis da Delegacia de Polícia (DP) de Muqui, prendeu, na tarde dessa quarta-feira (28), em cumprimento de mandado de prisão temporária, um homem de 25 anos.
O homem é suspeito pelo desaparecimento do taxista Jamiro Almiro da Silva, o “Jamil do Táxi“, de 77 anos, em Alegre, na região do Caparaó, a 195 quilômetros de Vitória. Imagens de câmaras de segurança mostram ele, a esposa e duas crianças embarcando no Táxi em Alegre.
O veículo utilizado pelo motorista foi encontrado queimado também nesta quarta-feira (28), em uma estrada entre Cachoeiro de Itapemirim e Muqui, a mais de 60 quilômetros de Alegre. A perícia da Polícia Científica (PCIES) foi acionada.

Na manhã desta quarta-feira (28), familiares registraram uma ocorrência na Polícia Civil informando que Jamiro, motorista de táxi em Alegre, estava desaparecido desde terça-feira (27), quando saiu para um atendimento.
DEPOIMENTO
Segundo as investigações, o homem de 25 anos e a mulher de 24 anos foram identificados como os últimos a terem contato com o taxista Jamiro Almiro da Silva.
O casal foi conduzido até a delegacia e, durante o depoimento, o suspeito, junto com sua esposa, confirmou que embarcaram no táxi em Alegre por volta das 15h e seguiram para Cachoeiro de Itapemirim e, posteriormente, para Muqui.
Ao chegarem a Muqui, o suspeito alega que deixou sua esposa na casa da sogra e, em seguida, foi com o irmão, de 19 anos, até um local próximo para comprar cigarros ou fraldas para o bebê.
Os suspeitos alegam que continuaram a viagem com o taxista, mas, segundo a versão do suspeito, após essas paradas, o taxista deixou ele e o irmão na estrada e, então, retornou. Eles voltaram para a casa da sogra e não tiveram mais contato com o taxista.
INDÍCIOS
Segundo o chefe da 6ª Delegacia Regional de Alegre, delegado Fábio Teixeira Machado, a prisão temporária foi decretada após a identificação de fortes indícios de envolvimento no desaparecimento, incluindo o fato de que o detido e sua família foram os últimos a serem vistos com a vítima.
“Durante o depoimento, o suspeito confirmou que esteve com o taxista, mas negou qualquer envolvimento em um crime, alegando que o taxista o deixou na casa de sua mãe após algumas paradas”, disse o delegado.
A esposa do suspeito chegou a ser ouvida, mas foi liberada, já que, até o momento, não há indícios suficientes para afirmar sua participação no caso. O segundo suspeito, irmão do detido, está foragido e ainda não foi localizado.
“Quanto aos possíveis crimes, a investigação ainda não pode confirmar se houve homicídio, latrocínio ou outro crime, já que a vítima não foi localizada, viva ou morta. O veículo do taxista foi encontrado carbonizado, reforçando as suspeitas de que um crime grave ocorreu, mas aguardaremos mais evidências antesde fazer qualquer afirmação conclusiva”, explicou o chefe da 6ª Delegacia Regional de Alegre, delegado Fábio Teixeira Machado.
As investigações e as diligências seguem em andamento, porém até o momento o taxista não foi localizado.
Informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa pormeio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagense vídeos de ações criminosas. (Da Redação com SESP)
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