Graduada em Letras (Português/Inglês) e Pscologia, Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Espírito Santo, a artista plástica Maria Esther Tourinho morreu nesta quarta-feira (10) em São Paulo. A notícia de que a notória capixaba, que há 30 anos morava na capital paulista, beijou a face da eternidade chegou a este jornal pelo imortal Álvaro José Silva, jornalista.
O comunicado geral sobre a morte de Esther foi feito pela família. Ela participou do último Escritos de Vitória, mas não chegou a buscar seu exemplar, por motivo de saúde. Escreveu um poema “Viver é ver Vitória”, no volume 38 organizado pelo acadêmico Jonas Reis e lançado em 20 de dezembro de 2023, pela Academia Espírito-santense de Letras.
Esther Tourinho era também Membro das Academias Feminina Espírito-santense de Letras (cadeira no. 39) e Academia Camocinense de Letras, Membro do Movimento Internacional Poetas del Mundo. Fez Curso de Pintura no Ateliê Forma e Cor – Prof. Sonia Regina Faria Lemo, e Técnicas Modernas com a artista plástica e Prof. Jandilisa Grassano, do ICCLA
Nasceu em 1948, era capixaba mas viveu muitos anos em Sao Paulo, onde será enterrada nesta quinta-feira (11) no Cemitério Chora Minino.
Poema de Maria Esther Torinho:
Nada me move
Já vivi muito e malgrado o pranto
malogrados sonhos
tanto desencanto
tenho sede ainda de vida plena.Trago a mente sã e serena
e, sendo assim,
nada mais me move
a penetrar labirintos
em busca de sonhos loucos
para enfim colher frutos poucos
que apenas murcharão dentro de mim.Tudo quero ainda e nada mais espero
incoerências do meu coração insano:
nada desejo e, não desejando nada
ainda assim, no meu querer, ainda busco
e sendo assim, o que vier é lucro.
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