Ao Santos, bastava o empate para sair da fila de oito anos sem títulos do Paulistão, depois de vencer o primeiro jogo por 1 a 0 na Vila Belmiro. Mas ainda não foi desta vez, apesar de o time santista ter jogado bem até levar o segundo gol, que confirmou a vitória por 2 a 0 e o tricampeonato do Palmeiras. Festa no Allianz Parque.
Em desvantagem por ter perdido o jogo de ida por 1 a 0 e com o estádio cheio de palmeirenses, o Palmeiras começou a partida em cima de defesa do Santos, que pouco ficava com a bola.
Aos nove minutos, Gil salvou o Santos: o zagueiro se posicionou em cima da linha de gol e evitou que o Palmeiras abrisse o placar ao tirar de cabeça um forte chute de Mayke. Mesmo com pouca posse, o Santos também assustou os donos da casa num chute de longe de Pituca bem defendido por Weverton.
O gol do Palmeiras saiu depois de uma falha da defesa santista e da interferência do VAR: Weverton bateu o tiro de meta direto para Endrick, no ataque. João Paulo demorou a sair do gol, Felipe Jonatan não protegeu a bola. O camisa 9 alviverde foi para a dividida e acabou derrubado pelo goleiro dentro da área. O árbitro Raphael Claus não marcou, mas voltou atrás após uma longa análise do VAR. Raphael Veiga bateu e marcou.
O Palmeiras manteve a pressão depois do gol e teve boas oportunidades de ampliar nos minutos finais do primeiro tempo, mas o 1 a 0 se manteve até o intervalo.
O resultado levava a decisão para os pênaltis, mas, no segundo tempo, aos 21 minutos, Endrick rouba a bola de Hayner no meio campo, toca para Flaco López que inverte a jogada para Piquerez pela esquerda. O lateral faz o cruzamento na segunda trave, Flaco López ajeita para o meio da área e Aníbal Moreno completa para o fundo do gol: 2 a 0. Era o gol do título, do tricampeonato.
Os minutos finais do jogo foram eletrizantes, mas nem o Santos conseguiu converter suas oportunidades e levar a decisão para os pênaltis e nem o Palmeiras, nos contra-ataques, matar o jogo.
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