Uma servidora pública de 46 anos, do município de Linhares, juntou-se a um dono de funerária de 33 anos para planejar e executar um crime macabro: desde outubro do ano passado, a servidora fornecia quinze urnas funerárias ao dono da funerária pelo valor de R$ 2,5 mil, sem que a administração municipal soubesse.
Mas as investigações da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Linhares elucidaram o crime de peculato praticado pela servidora, mancomunada com o empresário e, agora, eles podem pegar até 12 anos de prisão.
Além disso, a servidora manipulava a quilometragem percorrida pelo homem, de forma a aumentar o valor que a prefeitura pagava mensalmente para a empresa. Ao todo, foi apurado pela polícia que a servidora, ao fornecer as urnas funerárias e manipular a quilometragem percorrida, faturou a quantia de R$ 12,6 mil desde o início da prática criminosa.
“A servidora foi descoberta graças à ação da prefeitura, que instalou câmeras escondidas no galpão onde ficavam depositadas as urnas e flagrou o momento que várias delas era retiradas do local e levadas para o caminhão da funerária”, explicou o titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Linhares, delegado Fabrício Lucindo.
Após a descoberta, a Polícia Civil foi acionada pela prefeitura e deu andamento nas investigações. Ao serem interrogados na delegacia, os dois confessaram os crimes. Eles serão indiciados pelo crime de peculato, com pena que varia entre dois a 12 anos de prisão, se condenados. Eles respondem ao crime em liberdade.
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